Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64898
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | MEDRADO, Benedito | - |
dc.contributor.author | SANTOS, Izabella Cristina da Cunha | - |
dc.date.accessioned | 2025-08-07T12:26:48Z | - |
dc.date.available | 2025-08-07T12:26:48Z | - |
dc.date.issued | 2024-10-23 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Izabella Cristina da Cunha. Diversidade Sexual e de Gênero na Assistência à Saúde da população Indígena: Uma Análise Documental. 2024. Dissertação (Mestrado ou em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64898 | - |
dc.description.abstract | O presente trabalho teve como objetivo analisar como a diversidade sexual e de gênero é operada na orientação de políticas públicas voltadas à assistência à saúde da população indígena. Tomamos como ponto de partida uma leitura ampla sobre contexto histórico da colonização e processos de colonialidade contemporâneos, bem como o percurso de assistência a saúde dos povos indígenas no Brasil. Ressaltamos controvérsias na assistência à saúde de pessoas que não se identificam com padrões cisheteronormativo e que demandam cuidados em virtude de uma série de violências, que fragilizam seus vínculos afetivos, provoca crises com sua cultura, resultando em sofrimento e exclusão. Nossa base teórico- metodológica é pautada no movimento construcionista em psicologia social e nos estudos sobre produção de sentidos no cotidiano. Nosso corpus de análise foi constituído a partir do mapeamento de documentos formulados pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde, identificados a partir de diálogo com profissionais que atuam junto à população indígena Pankararu, em Pernambuco. Na análise desses documentos, foi possível identificar repertórios sobre gênero, sexualidade e saúde e orientações para a ação de trabalhadores da saúde em contexto indígena. A análise dos repertórios possibilitou a identificação de nomeações carregadas de valores negativos, reportados ao período da colonização, bem como a visão da sexualidade restrita as infecções sexualmente transmissíveis e à reprodução humana. O projeto da colonização do controle sobre as sexualidades indígenas e os corpos indígenas continua operando, de modo, por vezes, sutil, mas efetivo. Nossas análises evidenciam a importância e necessidade de maior investimento em debates e proposições coletivamente construídas sobre a assistência à saúde da população indígena que se identifica como LGBT+ ou que, de modo geral, não se enquadra em padrões hegemônicos e discriminatórios de gênero e sexualidade. Esse processo envolve atendimentos integrais e equitativos, em consonância com princípios e diretrizes do SUS, bem como a capacitação aos/às trabalhadores/as de saúde indígena, visando a eliminação de preconceitos, discriminações e de práticas diversas de violência. As perspectivas para a efetivação das necessidades estão voltadas as considerações do resgate histórico a cerca das sexualidades indígenas, do saber tradicional, organização de cada povo, e proposições de soluções de forma especifica e diferenciada, em busca do bem viver indígena que acesse todas as pessoas, sem exclusões de nenhuma ordem, natureza ou condição. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | Saúde Indígena | pt_BR |
dc.subject | Gênero e Sexualidade | pt_BR |
dc.subject | Pankararu | pt_BR |
dc.title | Diversidade Sexual e de Gênero na Assistência à Saúde da população Indígena : Uma Análise Documental | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/7323192385367025 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3188365001747186 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Psicologia | pt_BR |
dc.description.abstractx | O presente trabalho teve como objetivo analisar como a diversidade sexual e de gênero é operada na orientação de políticas públicas voltadas à assistência à saúde da população indígena. Tomamos como ponto de partida uma leitura ampla sobre contexto histórico da colonização e processos de colonialidade contemporâneos, bem como o percurso de assistência a saúde dos povos indígenas no Brasil. Ressaltamos controvérsias na assistência à saúde de pessoas que não se identificam com padrões cisheteronormativo e que demandam cuidados em virtude de uma série de violências, que fragilizam seus vínculos afetivos, provoca crises com sua cultura, resultando em sofrimento e exclusão. Nossa base teórico- metodológica é pautada no movimento construcionista em psicologia social e nos estudos sobre produção de sentidos no cotidiano. Nosso corpus de análise foi constituído a partir do mapeamento de documentos formulados pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde, identificados a partir de diálogo com profissionais que atuam junto à população indígena Pankararu, em Pernambuco. Na análise desses documentos, foi possível identificar repertórios sobre gênero, sexualidade e saúde e orientações para a ação de trabalhadores da saúde em contexto indígena. A análise dos repertórios possibilitou a identificação de nomeações carregadas de valores negativos, reportados ao período da colonização, bem como a visão da sexualidade restrita as infecções sexualmente transmissíveis e à reprodução humana. O projeto da colonização do controle sobre as sexualidades indígenas e os corpos indígenas continua operando, de modo, por vezes, sutil, mas efetivo. Nossas análises evidenciam a importância e necessidade de maior investimento em debates e proposições coletivamente construídas sobre a assistência à saúde da população indígena que se identifica como LGBT+ ou que, de modo geral, não se enquadra em padrões hegemônicos e discriminatórios de gênero e sexualidade. Esse processo envolve atendimentos integrais e equitativos, em consonância com princípios e diretrizes do SUS, bem como a capacitação aos/às trabalhadores/as de saúde indígena, visando a eliminação de preconceitos, discriminações e de práticas diversas de violência. As perspectivas para a efetivação das necessidades estão voltadas as considerações do resgate histórico a cerca das sexualidades indígenas, do saber tradicional, organização de cada povo, e proposições de soluções de forma especifica e diferenciada, em busca do bem viver indígena que acesse todas as pessoas, sem exclusões de nenhuma ordem, natureza ou condição. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Psicologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Izabella Cristina da Cunha Santos.pdf | 1,1 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons