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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64717

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Título: Quando uma criança morre: perfil funerário de sepultamentos não adultos em sítios arqueológicos do Nordeste do Brasil entre 9400 e 365 anos BP
Autor(es): MOURA, Ilca Pacheco da Costa
Palavras-chave: Arqueologia da Infância; Indivíduos não adultos; Práticas funerárias
Data do documento: 29-Mai-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: MOURA, Ilca Pacheco da Costa. Quando uma criança morre: perfil funerário de sepultamentos não adultos em sítios arqueológicos do Nordeste do Brasil entre 9400 e 365 anos BP. 2025. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: Esta pesquisa analisa as práticas funerárias de indivíduos não adultos em sítios arqueológicos do Nordeste do Brasil, entre 9.400 e 365 anos BP, com o objetivo de compreender as representações culturais sobre a infância e sua relevância nos rituais funerários desses grupos. Parte-se do seguinte problema: quais eram as práticas funerárias aplicadas aos indivíduos não adultos nesses contextos arqueológicos? A hipótese sustenta que essas práticas, embora apresentem elementos recorrentes, não devem ser interpretadas como expressões de conservadorismo, mas como continuidade seletiva de rituais associados à infância, coexistindo com transformações culturais ao longo do tempo. A metodologia adotada baseou-se na análise de 167 remanescentes humanos não adultos, oriundos de 14 sítios arqueológicos do Nordeste, por meio de um protocolo sistêmico de observação dos elementos funerários, com base em dados secundários como artigos, relatórios, teses e dissertações. Os resultados revelaram predomínio de sepultamentos simples, articulados, geralmente sem estruturas ou artefatos elaborados, mas com indícios de cuidado e simbolismo, como uso de urnas e adornos. A análise dos dados confirmou a hipótese, ao evidenciar que as práticas funerárias aplicadas às crianças refletem uma continuidade seletiva dos rituais funerários, associada a adaptações culturais ao longo do tempo. Conclui-se que as crianças estavam inseridas nos rituais funerários como sujeitos sociais dotados de agência simbólica, o que reforça a importância de abordagens específicas dentro da bioarqueologia e da arqueologia da infância. A tese contribui para a valorização da infância como categoria analítica e defende a necessidade de metodologias mais sensíveis e integrativas nas pesquisas futuras sobre os indivíduos não adultos em contextos arqueológicos pré-coloniais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64717
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