Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64432
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | SÁ, Alcindo José de | - |
dc.contributor.author | SILVA, Thiago Henrique Araújo | - |
dc.date.accessioned | 2025-07-16T11:51:36Z | - |
dc.date.available | 2025-07-16T11:51:36Z | - |
dc.date.issued | 2022-08-30 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Thiago Henrique Araujo. Pankararu e a polissemia do espaço demarcado: uma análise do território após a regularização das terras indígenas em Pernambuco. 2022. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64432 | - |
dc.description.abstract | As populações indígenas do Brasil enfrentam inúmeros desafios para reprodução sociocultural. Segunda maior população indígena em Pernambuco, o povo Pankararu se depara com incertezas em relação à sua reprodução física e cultural em virtude dos embates territoriais em que estão inseridos. Esses indígenas, habitando entre os municípios de Tacaratu, Jatobá e Petrolândia, no sertão pernambucano, se encontram vulneráveis socio culturalmente, pois embora com duas terras indígenas registradas, Terra Indígena Pankararu 1987 e Terra Indígena Entre Serras 2006, lidam cotidianamente com os questionáveis e frágeis parâmetros demarcatórios, limitando as possibilidades de gestão do território e os separando espacialmente de um ente protagonista de sua cultura: o Opará, ou rio São Francisco, espaço de existência física e espiritual. Com esse estudo, dividido em três capítulos, pretendemos entender inicialmente a trajetória espacial Pankararu, desde a produção do que hoje são os Pankararu e seu território, considerando as escalas da colonização, e as formas de apropriação da terra provenientes desta forma de territorialização. No segundo capítulo, pretendemos compreender o espaço demarcado após a regularização das terras indígenas, colocando em debate as complexidades históricas da formação do território com o contexto pós-demarcação e as dificuldades de gestão territorial. No terceiro capítulo, investigamos a mobilização feita por parte do povo Pankararu para voltar às margens do São Francisco, rompendo com o confinamento das terras regularizadas e retomando um território histórico e formatando um outro agrupamento étnico: Pankararu Opará. A partir da pesquisa histórica com fontes documentais, bibliografia e entrevistas objetivamos compreender as inúmeras problemáticas acima citadas. Foi desenvolvida reflexão teórica com ênfase na geografia política, pondo em tela as categorias território, território indígena, fronteira e como essas categorias pode se chocam com os avanços jurídicos relativos aos povos indígenas, sobretudo após a Constituição de 1988. O estudo considera as pautas dos sujeitos locais como fundamento da pesquisa, sendo também o método empírico primordial para construção da Dissertação. Pretendeu-se ao fim, compreender os desafios do povo Pankararu, para amplificação do debate em torno das questões suscitadas pela pesquisa, de modo que os interesses desses indígenas sejam considerados, contemplando as aspirações territoriais do povo Pankararu. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CNPq | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | Confinamento | pt_BR |
dc.subject | Demarcações | pt_BR |
dc.subject | Terra indígena | pt_BR |
dc.subject | Território indígena | pt_BR |
dc.subject | Pankararu | pt_BR |
dc.subject | Fronteira | pt_BR |
dc.title | Pankararu e a polissemia do espaço demarcado: uma análise do território após a regularização das terras indígenas em Pernambuco | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | GONÇALVES, Claudio Ubiratan | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3869719482207765 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/6656311800970192 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Geografia | pt_BR |
dc.description.abstractx | Las poblaciones indígenas en Brasil enfrentan numerosos desafíos para la reproducción sociocultural. Segunda población indígena más grande de Pernambuco, el pueblo Pankararu enfrenta incertidumbres en cuanto a su reproducción física y cultural debido a los conflictos territoriales en los que está inserto. Estos indígenas, que viven entre los municipios de Tacaratu, Jatobá y Petrolândia, en el interior de Pernambuco, se encuentran en una situación de vulnerabilidad sociocultural, ya que a pesar de tener dos tierras indígenas registradas, Terra Indígena Pankararu 1987 y Terra Indígena Entre Serras 2006, se enfrentan a diario con la parámetros de demarcación cuestionables y frágiles, limitando las posibilidades de gestión del territorio y separándolos espacialmente de una entidad protagonista de su cultura: el río Opará o São Francisco, espacio de existencia física y espiritual. Con este estudio, dividido en tres capítulos, pretendemos inicialmente comprender la trayectoria espacial de los Pankararu, a partir de la producción de lo que hoy son los Pankararu y su territorio, considerando las escalas de colonización, y las formas de apropiación de la tierra resultantes de esta forma de territorialización. En el segundo capítulo, pretendemos comprender el espacio demarcado después de la regularización de las tierras indígenas, discutiendo las complejidades históricas de la formación del territorio con el contexto posterior a la demarcación y las dificultades de la gestión territorial. En el tercer capítulo, investigamos la movilización realizada por el pueblo Pankararu para volver a las orillas del São Francisco, rompiendo con el confinamiento de tierras regularizadas y retomando un territorio histórico y formateando otra etnia: Pankararu Opará. A partir de la investigación histórica con fuentes documentales, bibliografía y entrevistas, pretendemos comprender los numerosos problemas mencionados anteriormente. Se desarrolló una reflexión teórica con énfasis en la geografía política, poniendo a la vista las categorías territorio, territorio indígena, frontera y cómo estas categorías pueden chocar con los avances jurídicos relacionados con los pueblos indígenas, especialmente a partir de la Constitución de 1988. Los sujetos locales como base de la investigación , siendo también el método empírico primordial para la construcción de la Disertación. Al final, se pretendió comprender los desafíos del pueblo Pankararu, ampliar el debate en torno a las cuestiones planteadas por la investigación, de forma que se consideren los intereses de estos pueblos indígenas, contemplando las aspiraciones territoriales del pueblo Pankararu. | pt_BR |
dc.contributor.advisor-coLattes | http://lattes.cnpq.br/9294713752237494 | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Geografia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Thiago Henrique Araújo Silva.pdf | 1,4 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons