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Título: Efeitos do treinamento muscular inspiratório no status da fragilidade, função respiratória, capacidade funcional e qualidade de vida em idosos com Covid-longa e Síndrome da Fragilidade: ensaio clínico randomizado
Autor(es): ARRUDA, Deivd Siqueira de
Palavras-chave: Fragilidade; Idoso; Qualidade de vida; Síndrome Pós-COVID-19 Aguda; Sarcopenia; Sarcopenia Respiratória
Data do documento: 27-Fev-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ARRUDA, Deivd Siqueira de. Efeitos do treinamento muscular inspiratório no status da fragilidade, função respiratória, capacidade funcional e qualidade de vida em idosos com Covid-longa e Síndrome da Fragilidade: ensaio clínico randomizado. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: A síndrome da fragilidade está associada à perda acelerada de massa muscular e alterações respiratórias decorrentes da inflamação sistêmica, podendo acelerar o declínio funcional, causar sarcopenia aguda pós-infecção e até mesmo a sarcopenia respiratória (SR). A SR envolve o comprometimento da musculatura periférica e do sistema respiratório. Esses fatores são exacerbados pela COVID-longa, aumentando a fragilidade e a vulnerabilidade a desfechos adversos. Até o momento, nenhum ensaio clínico randomizado avaliou os efeitos do treinamento muscular inspiratório (TMI) na reversão da fragilidade em idosos, evidenciando uma lacuna na literatura. O objetivo foi avaliar a eficácia de um protocolo de TMI no status de fragilidade, função pulmonar, capacidade funcional e qualidade de vida de idosos com COVID-longa e síndrome da fragilidade. Foi realizado um estudo piloto de ensaio clínico randomizado duplo-cego com indivíduos ≥60 anos da comunidade, apresentando síndrome da fragilidade e sintomas respiratórios da COVID-longa (>3 meses). Excluíram-se aqueles com doenças neurológicas, cardiovasculares ou respiratórias preexistentes, infecção ativa, comprometimento cognitivo ou limitações funcionais. Quinze idosos foram alocados em grupo intervenção (n=7), TMI com carga de 50% da Pressão Inspiratória Máxima (PImáx), e grupo controle (n=8), TMI com carga 0. O protocolo foi realizado por 8 semanas, 2x ao dia, 3 séries de 30 repetições. O status de fragilidade (desfecho primário), força muscular respiratória (manovacuometria), função pulmonar (espirometria), capacidade funcional (Teste de Caminhada de 6 Minutos) e qualidade de vida (SF-36) foram avaliados antes e após a intervenção. Além disso, realizamos uma Revisão Sistemática sobre a acurácia diagnóstica para SR. A qualidade e o risco de viés dos estudos foram avaliados pela ferramenta QUADAS-2. Foram analisadas as métricas diagnósticas para pico de fluxo expiratório (PFE), PImáx e Pressão Expiratória Máxima (PEmáx). No artigo 1, a análise de variância multivariada para medidas repetidas indicou um efeito positivo para o fator momento (p=0,034; η2=0,301) e para a interação momento*grupo (p=0,034; η2=0,301). No grupo intervenção, 42,8% dos participantes melhoraram o status de fragilidade (p=0.02), incluindo 14,3% que se tornaram "robustos", enquanto no grupo controle não houve mudanças. O grupo intervenção também apresentou melhora significativa no score total do SF-36 (430 para 597; p=0,03), nos domínios de vitalidade (p=0,01) e aspectos emocionais (p=0,04). Na Revisão Sistemática (artigo 2), foram incluídos 5 estudos (n=1.801, idade média 72,5–80,6 anos), com risco moderado de viés. A sensibilidade combinada foi 66% e a especificidade SROC, 56% para avaliação do PFE, PImáx e PEmáx. No modelo combinado, a PImáx teve sensibilidade de 70,8% e especificidade de 100%, enquanto a PEmáx teve sensibilidade de 80,4% e especificidade de 55,7%. O PFE apresentou menor desempenho (sensibilidade 41,6% e especificidade 61,0%). O TMI reduziu a gravidade da fragilidade e melhorou a qualidade de vida nessa população. A PImáx demonstrou melhor acurácia diagnóstica para SR do que a PEmáx e o PFE.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64336
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Fisioterapia

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