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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64173
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Título: | Eficácia do exercício de vibração de corpo inteiro sobre a capacidade de exercício, força e espessura muscular de pacientes com a covid longa : ensaio clínico randomizado |
Autor(es): | CUNHA, Beatriz Luiza Marinho |
Palavras-chave: | Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda; Exercício; Doenças Respiratórias |
Data do documento: | 30-Jul-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | CUNHA, Beatriz Luiza Marinho. Eficácia do exercício de vibração de corpo inteiro sobre a capacidade de exercício, força e espessura muscular de pacientes com a covid longa: ensaio clínico randomizado. 2024. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Introdução: A COVID-19 induz predominantemente lesões pulmonares. Entretanto, alguns indivíduos podem apresentar manifestações clínicas persistentes por pelo menos 2 meses após a infecção, conhecida como COVID longa. Essas alterações provocam, principalmente, a redução da capacidade de exercício e da força muscular, que pode perdurar meses ou anos. Embora, até o presente momento, não exista um consenso para o seu tratamento, o exercício de vibração de corpo inteiro (VCI) surge como possibilidade de intervenção, sem impor esforço físico adicional nem desencadear dispneia. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia de um programa de exercício de VCI sobre a capacidade de exercício, força e espessura muscular de pacientes com a COVID longa. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, desenvolvido no período de setembro/22 a março/24, com indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 70 anos, que se recuperaram da forma moderada a grave da COVID-19. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética institucional (parecer n°: 6.187.591) e registrado no Registro Brasileiro de Ensaio Clínico ReBec (RBR-3qmk24m). A amostra foi composta por 20 pacientes, randomizados em três grupos para realizar o protocolo de treinamento de 12 semanas na plataforma vibratória, diferindo em grupos com 2mm e 4mm de amplitude (G 4mm e G 2mm) e um grupo placebo (Sham). Os desfechos primários do estudo foram a capacidade de exercício, avaliada por meio do teste de caminhada de 6 minutos e força muscular pela escala Medical Research Council. Os desfechos secundários foram a força de preensão palmar avaliada por meio da dinamometria, espessura de quadríceps por meio da análise ultrassonográfica e o risco de quedas e mobilidade pelo teste Timed Up and Go. Para comparação entre os grupos, foi utilizado o teste de ANOVA de medidas repetidas, a partir das variações de tempo (pré e pós), dos grupos (Sham, G 4mm e G 2 mm) e da interação grupo/tempo, seguido do teste post-hoc de Tukey. Resultados: O exercício de VCI nas amplitudes de 2mm e 4mm resultou em aumento da capacidade de exercício quando comparado ao Sham (p=0,01), com grande tamanho de efeito (0,28). A força muscular global também apresentou melhores pontuações em ambos os grupos de vibração quando comparado ao Sham (p=0,01), com tamanho de efeito de 0,39. Não foram observadas mudanças para os demais desfechos e efeitos adversos graves. Conclusão: Este estudo demonstrou que o treinamento com VCI é eficaz na melhoria da capacidade de exercício e força muscular 7 global, apresentando grande tamanho de efeito para esses desfechos e demonstrando ser uma modalidade terapêutica segura e bem tolerada por pacientes com COVID longa. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64173 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Fisioterapia |
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