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Título: O mundo se despedaça enquanto a paz dura pouco, de Chinua Achebe : uma contranarrativa ao discurso colonial
Autor(es): SANTANA, Luiz Henrique Costa de
Palavras-chave: Chinua Achebe; Colonialismo; Decolonialidade; Literatura nigeriana; Contranarrativa
Data do documento: 26-Fev-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SANTANA, Luiz Henrique Costa de. O mundo se despedaça enquanto a paz dura pouco, de Chinua Achebe : uma contranarrativa ao discurso colonial. 2025. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: A presente dissertação analisa os romances O mundo se despedaça e A paz dura pouco de Chinua Achebe, a partir dos Estudos Culturais e Pós-Coloniais. Ambientado no contexto de uma Nigéria pré-colonial, o romance O mundo se despedaça abarca a narrativa acerca da vida de Okonkwo, um homem negro igbo, nascido na região de Umuófia. Por sua vez, o romance A paz dura pouco se debruça sobre uma Nigéria na qual o domínio britânico já havia sido consolidado. Nele, acompanhamos a vida de Obi Okonkwo, neto do protagonista do livro anteriormente citado. Obi Okonkwo passa por diversos impasses, tendo em vista que ele é o primeiro de sua família a ir estudar além-mar. A partir daí cumprem-se os seguintes objetivos específicos: 1) analisar como se dá a construção de uma narrativa outra pela voz dos que não tiveram voz; 2) examinar o discurso contra-hegemônico e, por último, 3) identificar como o discurso colonial é ressignificado por ambos romances. Para tanto, dentre as possibilidades metodológicas para os Estudos Avançados das Literaturas usaremos a pesquisa bibliográfica e a revisão de literatura. Para tanto, o trabalho se desenvolve a partir do diálogo com os seguintes teóricos: Aimé Césaire (1978), Achille Mbembe (2001; 2013; 2018; 2019a; 2019b), Frantz Fanon (2019), Amílcar Cabral (1980) e Grada Kilomba (2019), Valentin-Yves Mudimbe (2019) que além de conceituarem o discurso colonial, ocupam-se de discutir as representações sobre a África, o colonialismo propriamente dito, assim como as condições às quais foram subjugados os sujeitos colonizados. Portanto, ao representar as coletividades negras para além de um lugar de ausência, de escassez de recursos e de morte, a ficção, ou seja, o ato literário africano (Mbembe, 2019) possibilita a construção de contranarrativas que situam as comunidades negras da África como detentoras da própria história.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63781
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Teoria da Literatura

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