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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63233

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dc.contributor.advisorARAUJO FILHO, Moacyr Cunha de-
dc.contributor.authorSILVA, Maria Amanda Cabral da-
dc.date.accessioned2025-05-14T19:07:05Z-
dc.date.available2025-05-14T19:07:05Z-
dc.date.issued2025-02-12-
dc.identifier.citationSILVA, Maria Amanda Cabral da. Variabilidade da temperatura em um vale submarino de plataforma no Sul de Pernambuco. 2025. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63233-
dc.description.abstractVales submarinos e cânions de plataforma desempenham um papel crucial na dinâmica oceânica, facilitando a troca de massas de água entre a plataforma continental e o oceano profundo. Além disso, interagem com processos físicos, como ondas internas, ressurgências e forçantes atmosféricas remotas, impactando a variabilidade oceanográfica em múltiplas escalas temporais e espaciais. Diante disto, o presente estudo investiga se a força do vento remoto exerce alguma influência na variabilidade da temperatura dentro do vale de plataforma Zieta (VPZ), um vale submarino no sul de Pernambuco. Para isso, foi analisada uma série temporal de temperatura registrada a cada 5min ao longo de 5 meses (maio a julho de 2017) a 82 m de profundidade dentro do VPZ. A série foi analisada por meio do método Ensemble Empirical Mode Decomposition (EEMD) e seis modos de variabilidade mais importantes foram identificados. Esses modos abrangeram períodos de 2,4 a 93,3 dias, com contribuições dominantes da força do vento remoto, modulação de maré e anomalias do nível do mar de propagação para oeste. O modo mais significativo, com um período de ~68 dias, foi associado a anomalias de altura da superfície do mar em larga escala consistentes com ondas de Rossby baroclínicas, afetando a variabilidade da temperatura e a intrusão de água mais fria principalmente de meados de abril a meados de junho. Os modos de alta frequência, com períodos de 2,4 e 4,9 dias, foram associados ao cisalhamento do vento meridional e zonal remoto, levando água mais fria para o VPZ durante o final do outono austral e o início do inverno (abril a junho). A força das marés, particularmente o ciclo de sizígia e quadratura, foi responsável por 24% da variabilidade da temperatura, com águas mais frias observadas durante as marés de sizígia de março a meados de junho, antes que o afundamento da camada de mistura reduzisse a estratificação. As correntes de subsuperfície também contribuíram significativamente, mostrando uma influência tardia na variabilidade da temperatura com um período de ~93 dias. Os resultados revelam a interação complexa entre forças remotas e locais, estratificação e interações fluxo-topografia na condução da variabilidade da temperatura de subsuperfície nesta região. Essas descobertas destacam a importância dos processos remotos e da dinâmica interna das ondas na modulação das trocas plataforma-talude. Para maiores esclarecimentos, estudos futuros devem monitorar para longo prazo e realizar experimentos orientados a processos para entender melhor a dinâmica sazonal e intra-sazonal.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectVariabilidade multiescalapt_BR
dc.subjectPropagação de ondas internaspt_BR
dc.subjectTrocas entre plataformaspt_BR
dc.subjectSubcorrente Norte do Brasilpt_BR
dc.subjectInterações oceano-atmosferapt_BR
dc.subjectInterações fluxo- topografiapt_BR
dc.titleVariabilidade da temperatura em um vale submarino de plataforma no Sul de Pernambucopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coSILVA, Marcus André-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2249436183958967pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3645486282001832pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Oceanografiapt_BR
dc.description.abstractxSubmarine valleys and shelf canyons play a crucial role in ocean dynamics, facilitating the exchange of water masses between the continental shelf and the deep ocean. Additionally, they interact with physical processes such as internal waves, upwellings, and remote atmospheric forcings, impacting oceanographic variability across multiple temporal and spatial scales. In this context, the present study investigates whether remote wind forcing influences temperature variability within the Zieta shelf valley (ZSV), a submarine valley off the southern coast of Pernambuco. To achieve this, a temperature time series recorded every 5 minutes over five months (May to July 2017) at a depth of 82 m inside the ZSV was analyzed. The time series was processed using the Ensemble Empirical Mode Decomposition (EEMD) method, identifying six dominant variability modes. These modes covered periods ranging from 2.4 to 93.3 days, with significant contributions from remote wind forcing, tidal modulation, and westward-propagating sea surface height anomalies. The most significant mode, with a period of ~68 days, was associated with large-scale sea surface height anomalies consistent with baroclinic Rossby waves, affecting temperature variability and colder water intrusion primarily from mid-April to mid-June. High-frequency modes, with periods of 2.4 and 4.9 days, were linked to remote meridional and zonal wind shear, bringing colder water into the ZSV during late austral autumn and early winter (April to June). Tidal forcing, particularly the spring-neap cycle, accounted for 24% of the temperature variability, with colder waters observed during spring tides from March to mid-June, before the deepening of the mixed layer reduced stratification. Subsurface currents also played a significant role, showing a delayed influence on temperature variability with a period of ~93 days. The results reveal a complex interaction between remote and local forcing, stratification, and flow-topography interactions driving subsurface temperature variability in this region. These findings underscore the importance of remote processes and internal wave dynamics in modulating shelf-slope exchanges. For further clarification, future studies should focus on long-term monitoring and process-oriented experiments to better understand seasonal and intraseasonal dynamics.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/8863425142791710pt_BR
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