Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62531
Compartilhe esta página
Título: | Origem e idade dos sedimentos de um tanque de intemperismo no plúton Fazenda Nova, Pernambuco, Nordeste do Brasil : composição mineralógica, geoquímica elementar e geocronologia |
Autor(es): | SILVA, Rodrigo Ranulpho da |
Palavras-chave: | Sedimentos pleistocênicos; Tanque de intemperismo; Geoquímica elementar; Luminescência opticamente estimulada |
Data do documento: | 9-Ago-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SILVA, Rodrigo Ranulpho da. Origem e idade dos sedimentos de um tanque de intemperismo no plúton Fazenda Nova, Pernambuco, Nordeste do Brasil: composição mineralógica, geoquímica elementar e geocronologia. 2024. Tese (Doutorado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Os sedimentos ocorrentes no tanque escavado no município de Fazenda Nova, PE foram estudados com o intuito de definir sobre o intemperismo e a origem desses materiais. Este estudo teve como objetivo fazer a descrição litoestratigráfica dos níveis identificados e caracterizar a composição geoquímica (elementos maiores, menores e traços), mineralogia e geocronologia dos sedimentos coletados numa trincheira de 1,5 m de lados e 1,65 m de profundidade, trabalhando com a questão entre a relação dos sedimentos depositados nos tanques e sua provável origem do granito da Suíte Intrusiva Itaporanga. Foram coletadas amostras dos sedimentos que foram submetidas a quatro tipos de análises: Micromorfologia de sedimentos, Espectroscopia de Reflectância Difusa (ERD), Difratometria de Raios-X (DRX), Fluorescência de Raios-X (FRX) e Datação por Luminescência Opticamente Estimulada (LOE). As análises mineralógicas e dos elementos químicos apresentaram agrupamentos entre minerais terrígenos e do intemperismo do granito. As amostras datadas pelo método de LOE na base do perfil são as mais antigas e foram relacionadas aos intervalos de tempo entre 45.058± 3.093anos (R1.2) e que corresponde ao nível de calcrete conglomerático (com fragmentos de ossos da megafauna de mamíferos). Constatou-se que os sedimentos da metade para o topo do perfil são mais recentes (R1.4 = 7.078± 401; R1.6 = 4.194± 223; R1.7 = 3.823± 339), com a diferença de idade da mais antiga para as mais novas em torno de 38.000 a 42.000 anos. Há um outro nível de calcrete granular em profundidade média (1,00m - R1.6). Ambos os níveis de calcretes são de origem pedogenética. Os resultados da FRX indicaram as concentrações de conteúdo carbonático (CaO) nestes níveis, com maior expressão no calcrete sobreposto ao saprólito em 0,30m (nível R1.2) na base, assim como no nível superior em 1,0m (nível R1.6). Nos demais níveis foi observado maiores concentrações de elementos químicos relacionados aos materiais siderófilos e terrígenos, sugerindo uma influência maior pedogenética. A petrografia, ERD e os índices geoquímicos corroboram para uma maior influência de intemperismo químico do granito em profundidade, já nos níveis mais próximos à superfície, existe uma maior influência pedogenética. As análises geoquímicas nos níveis amostrados indicam uma grande deposição de sedimentos no tanque, uma forte influência do granito na composição mineralógica e os processos de alteração e transformação dos minerais e respectivos elementos químicos, tanto litológico quanto pedológico. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62531 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Geociências |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Rodrigo Ranulpho da Silva.pdf | 5,04 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons