Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62126
Compartilhe esta página
Título: | Avaliação da influência de polimorfismos da região promotora do gene da metaloproteinase MMP-3 (-1171 5A/ 6A) na fibrose periportal de esquistossomóticos em Pernambuco |
Autor(es): | SILVA, Thaysa Carolina Gonçalves |
Palavras-chave: | Esquistossomose Mansoni; Fibrose Periportal; Polimorfismos; Metaloproteinases; MMP-3 |
Data do documento: | 1-Mar-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SILVA, Thaysa Carolina Gonçalves. Avaliação da influência de polimorfismos da região promotora do gene da metaloproteinase MMP-3 (-1171 5A/ 6A) na fibrose periportal de esquistossomóticos em Pernambuco. 2024. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Na esquistossomose mansoni, a fibrose periportal (FPP) é resultante de uma reação inflamatória intensa em razão da permanência de ovos do parasita no espaço portal, caracterizada pela deposição de colágeno e proteínas da matriz extracelular. Esta fibrose é o resultado de um processo de síntese e degradação da matriz extracelular (MEC), que conta com a ação das metaloproteinases. Polimorfismos da região promotora dos genes das metaloproteinases influenciam na expressão gênica e podem causar desequilibro na síntese e degradação da MEC. Diante disso, o objetivo dessa pesquisa foi determinar associação entre o polimorfismo da região promotora do MMP-3 (-1171 6A/5A) com a gravidade da fibrose periportal de pacientes com a forma hepatoesplênica e FPP (padrão E ou F) comparados à pacientes com a forma hepatointestinal e FPP padrão (A, B ou C). As amostras de DNA utilizadas foram submetidas à ensaios de Reação em Cadeia da Polimerase, seguido de polimorfismos de fragmentos de restrição de comprimento (RFLP), com digestão por enzima de restrição Psyl para análise da associação entre os polimorfismos e a gravidade da fibrose periportal. A casuística foi formada por 242 pacientes com esquistossomose mansoni divididos em dois grupos, sendo o grupo 1 formado por 123 pacientes com a forma hepatoesplênica (padrão E ou F de fibrose) e o grupo 2 formado de 119 pacientes com a forma hepatointestinal (padrão A, B ou C de fibrose), diagnosticados por meio de ultrassonografia de abdome. Houve associação entre o sexo masculino e a forma hepatoesplênica (1,7623 IC 95% [1,0481-2,9631]; p-valor = 0,0439), bem como, indivíduos com idade acima de 41 anos, também apresentaram uma maior chance de desenvolver esta forma clínica da doença (OR= 2,8299; IC 95% [1,5211-5,2650]; p- valor= 0,0014), com maior ênfase em indivíduos acima de 61 anos (OR= 8,5541; IC 95% [3,6895-19,8326], p- valor= 0,0000). Não houve associação estatisticamente significante entre o polimorfismo 5A/6A MMP-3 entre os grupos clínicos HI e HE 5A6A IC [0,7144-1,9879] p-valor 0,5882 5A5A IC [0,0912-2,9231] p-valor 0,7331 5A6A / 5A5A IC [0,6904-1,8937] p-valor 0,6949). Os resultados encontrados indicam que não há associação entre o polimorfismo MMP-3 (5A>6A) e o desenvolvimento de padrões mais graves da FPP, entretanto, novos estudos são necessários para melhor compreensão do impacto desse polimorfismo. Além disso, o sexo masculino e idade acima de 41 anos foram fatores preditivos para forma HE da doença, nesta população brasileira. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/62126 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Medicina Tropical |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Thaysa Carolina Goncalves Silva.pdf | 1,52 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons