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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60053

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCAMPOS, Shirley Lima-
dc.contributor.authorBRITO, Anna Luísa Araújo-
dc.date.accessioned2025-01-27T14:27:00Z-
dc.date.available2025-01-27T14:27:00Z-
dc.date.issued2024-03-28-
dc.identifier.citationBRITO, Anna Luísa Araújo. Disfunções cardiorrespiratórias e osteomusculares tardias em adultos expostos ao SARS-COV-2 no Agreste de Pernambuco. 2024. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/60053-
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Uma parte da população sobrevivente da COVID-19 relata sintomas persistentes, apesar do longo período após a fase aguda da doença, o que reforça a necessidade de uma avaliação multidimensional da função cardiorrespiratória e osteomuscular. OBJETIVO: Avaliar as disfunções cardiorrespiratórias e osteomuscular entre os períodos de 1-12 meses e 13-24 meses após a infecção, assim como, comparar as frequências destas funções classificadas como preservadas e alteradas em adultos expostos ao SARS-CoV-2 no Agreste de Pernambuco. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional e transversal registrado no Clinical Trials (NCT05659615) envolvendo adultos com faixa etária superior a 18 anos e inferior a 80 anos com até 24 meses de exposição confirmada ao SARS-CoV-2. A coleta de dados foi realizada no período de Maio a Outubro de 2022 na UNINASSAU, Caruaru-PE. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, clínicos e dados da avaliação multidimensional da função cardiorrespiratória composta pela ventilometria, análise do padrão respiratório em repouso, manovacuometria, espirometria e capacidade de tolerância ao exercício mediante teste de caminhada de 6 minutos. A força muscular periférica foi mensurada usando a escala Medical Research Council e dinamometria de preensão palmar. Os dados foram apresentados para a amostra global e as diferenças de médias (DM) ou de medianas (DMed) entre os tempos de exposição de 1 a 12 meses e de 13 a 24 meses, analisados no software SPSS Statistics e foram considerados significativos para o p<0,05. RESULTADOS: Um total de 92 adultos pós-COVID-19 foram analisados, com a maioria (67,4%) do sexo feminino. A idade média foi de 27,8 ± 10,8 anos, com um índice de massa corporal médio de 25,9 ± 5,2 kg/m2. Do total, 50 (54,4%) estavam entre 1 a 12 meses, enquanto 42 (45,6%) estavam entre 13 e 24 meses após a infecção. Diferenças significativas na frequência respiratória, medida pelo ventilômetro (DMed de -2.00, IC 95% -3.0; 0.0, p= 0,028), e na capacidade vital lenta (CVL) (ml/kg), medida pelo respiratory diagnostic assistant (RDA) (DM 5,24 ml/kg, IC 95% 0.16; 10.32, p= 0,043), embora estas não tenham implicações clínicas evidentes. Apesar da inclusão de 92 indivíduos na amostra, a análise específica realizada pelo RDA para a variável CVL foi conduzida em 83 participantes. Dentro deste grupo, todos os indivíduos (100%) apresentaram redução em relação aos valores previstos para a variável CVL. Em contraste, observou-se que 74% demonstraram diminuição no volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) na espirometria e 65% na pressão inspiratória máxima (PImax) (p <0,005) durante a manovacometria. Não foram observadas diferenças significativas nas variáveis de função muscular periférica e capacidade de tolerância ao exercício. CONCLUSÃO: Mesmo até 24 meses de infecção por SARS-CoV-2, adultos expostos ainda apresentam comprometimento da função respiratória, dada pela redução da CVL, VEF1 e PImax. Essas diferenças não foram importantes clinicamente em relação ao tempo de exposição, bem como não afetou a função osteomuscular, o que ressalta a necessidade de estudos de monitoração para maior compreensão dos efeitos tardios da COVID-19.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectInfecções por coronavíruspt_BR
dc.subjectSARS-CoV-2pt_BR
dc.subjectTestes de função respiratóriapt_BR
dc.subjectForça muscularpt_BR
dc.subjectTeste de caminhadapt_BR
dc.titleDisfunções cardiorrespiratórias e osteomusculares tardias em adultos expostos ao SARS-COV-2 no Agreste de Pernambucopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8635623157605834pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3095741580780287pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Fisioterapiapt_BR
dc.description.abstractxINTRODUCTION: A portion of the COVID-19 survivor population reports persistent symptoms, despite the long period after the acute phase of the disease, which reinforces the need for a multidimensional assessment of cardiorespiratory and osteomuscular function. OBJECTIVE: To evaluate cardiorespiratory dysfunctions and osteomuscular performance between periods of 1-12 months and 13-24 months after infection, as well as compare the frequencies of these functions classified as preserved and altered in adults exposed to SARS- CoV-2 in the Agreste of Pernambuco. METHODS: This is an observational and cross-sectional study registered in Clinical Trials (NCT05659615) involving adults aged over 18 years old and under 80 years old with up to 24 months of confirmed exposure to SARS-CoV-2. Data collection was carried out from May to October 2022 at UNINASSAU, Caruaru-PE. Sociodemographic, anthropometric, clinical data, and data from the multidimensional assessment of cardiorespiratory function composed of spirometry, analysis of resting respiratory pattern, manovacuometry, spirometry, and exercise tolerance capacity using the 6- minute walk test. Peripheral muscle strength was measured using the Medical Research Council scale and palmar grip dynamometry. Data were presented for the overall sample, and mean differences (MD) or median differences (MMD) between exposure times of 1 to 12 months and 13 to 24 months, analyzed in the SPSS Statistics software and were considered significant at p<0.05. RESULTS: A total of 92 post-COVID-19 adults were analyzed, with the majority (67.4%) being female. The mean age was 27.8 ± 10.8 years, with a mean body mass index of 25.9 ± 5.2 kg/m2. Of the total, 50 (54.4%) were between 1 to 12 months, while 42 (45.6%) were between 13 and 24 months post-infection. Significant differences were found in respiratory rate, as measured by the ventilometer (MD of -2.00, 95% CI -3.0 to 0.0, p = 0.028), and in slow vital capacity (SVC) (ml/kg), as measured by the respiratory diagnostic assistant (RDA) (MMD of 5.24 ml/kg, 95% CI 0.16 to 10.32, p = 0.043), although these did not have evident clinical implications. Despite the inclusion of 92 individuals in the sample, the specific analysis carried out by the RDA for the SVC variable was conducted on 83 participants. Within this group, all individuals (100%) showed a reduction in relation to the predicted values for the SVC variable. In contrast, it was observed that 74% demonstrated a decrease in forced expiratory volume in the first second (FEV1) in spirometry and 65% in maximum inspiratory pressure (MIP) (p <0.005) during manovacometry. No significant differences were observed in peripheral muscle function variables and exercise tolerance capacity. CONCLUSION: Even up to 24 months post-infection with SARS-CoV-2, adults exposed still exhibit compromised respiratory function, as evidenced by reduced FVC, FEV1, and PImax. These differences did not reach clinical significance concerning the duration of exposure, nor did they affect osteomuscular function, underscoring the necessity for monitoring studies to gain deeper insights into the long- term effects of COVID-19.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Fisioterapia

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