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Título: Otimização de nanopartículas de poli (E-caprolactona) carregadas com resveratrol para tratamento do câncer de mama
Autor(es): HOLANDA, Bruna Fernanda de Lima Arruda
Palavras-chave: Nanocarreador; Planejamento experimental; Liberação controlada; Viabilidade celular; Tratamento
Data do documento: 7-Ago-2024
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: HOLANDA, Bruna Fernanda de Lima Arruda. Otimização de nanopartículas de poli (E-caprolactona) carregadas com resveratrol para tratamento do câncer de mama. 2024. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: O resveratrol é um polifenol amplamente estudado quanto ao potencial antineoplásico in vitro, entretanto, é classificado como classe II pelo sistema de classificação biofarmacêutica, apresentando baixa solubilidade, instabilidade e intenso metabolismo. Este trabalho objetivou obter, caracterizar e avaliar a liberação de sistemas de resveratrol em nanopartículas poliméricas. Foi validado um método de quantificação do resveratrol por espectroscopia de absorção na região do ultravioleta-visível (UV-Vis) para o doseamento dos sistemas. Os sistemas foram obtidos pelo método de nanoprecipitação para obter nanoesferas e nanocápsulas. A eficiência de encapsulamento foi realizada pelo método indireto e quantificado por UV-vis, e as caracterizações físico-químicas foram realizadas por espectroscopia de absorção na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), difratometria de raios-X (DRX), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e microscopia eletrônica de varredura por transmissão (STEM) para avaliar a formação dos sistemas. Ensaios de liberação in vitro nas condições sink em diferentes pH evidenciaram o perfil de liberação do resveratrol nos nanosistemas. Nos ensaios de citotoxicidade, realizados em células L929, as células foram expostas a diferentes concentrações de resveratrol encapsulado em nanoesferas e nanocápsulas, bem como ao resveratrol livre. As nanoesferas apresentaram 73,23% e as nanocápsulas 86,57% de eficiência de encapsulamento. O DRX mostrou significativa redução na cristalinidade do fármaco, confirmada pelo STEM e pelo DSC, juntamente com as demais análises que corroboraram a formação das nanopartículas. Nos estudos de liberação, as nanoesferas liberaram em torno de 52% de resveratrol em 48 horas, enquanto as nanocápsulas liberaram cerca de 73% do fármaco incorporado nas 48 horas analisadas através do mecanismo de liberação de Peppas-Sahlin. Foram obtidas nanopartículas com boa estabilidade à temperatura ambiente, preservando suas características físico-químicas de tamanho, índice de polidispersão e potencial Zeta. As nanopartículas contendo resveratrol apresentaram uma redução significativa na viabilidade celular comparada ao resveratrol livre, indicando um potencial dos sistemas em incrementar a atividade do IFA nas células. Dessa forma, foi possível obter nanopartículas com estabilidade de 180 dias em armazenamento à temperatura ambiente e capazes de promover liberação prolongada, com melhores taxas de dissolução, modulação de liberação e eficácia em ensaios biológicos in vitro.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/59893
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências Farmacêuticas

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