Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57826

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRANDAU, Karina Perrelli-
dc.contributor.authorFARIAS, Maria Betânia Monteiro de-
dc.date.accessioned2024-09-19T16:22:34Z-
dc.date.available2024-09-19T16:22:34Z-
dc.date.issued2023-03-31-
dc.identifier.citationFARIAS, Maria Betânia Monteiro de. Plantas medicinais como tratamento complementar da dismenorreia primária por universitárias. 2023. Dissertação (Mestrado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57826-
dc.description.abstractOs níveis álgicos da dismenorreia primária traz implicações direta na qualidade de vida das mulheres, refletindo na adoção de medidas terapêuticas complementares, como plantas medicinais, que podem comprometer a saúde, e portanto, torna-se importante o embasamento científico que respalde seu uso. Diante disso, este trabalho buscou investigar o uso de plantas medicinais por estudantes universitárias no tratamento da dismenorreia primária, e sua aplicação a luz da literatura. A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas: revisão integrativa, estudo transversal, busca de evidência das plantas utilizadas e grupo focal, utilizando análise estatística descritiva e estatística inferencial não paramétrica, através do teste de Kruskal-Wallis e o teste de Mann-Whitney com nível de significância <0,05. Para os dados qualitativos foi utilizado o programa IRAMUTEQ, com análise temática segundo Minayo. Na revisão integrativa, obteve-se dez artigos de estudos clínicos com plantas medicinais apresentando ação antinociceptiva para cólicas menstruais. No estudo transversal, das 178 investigadas, 39,33% referiram uso de 15 plantas medicinais para tratamento da dismenorreia. Destas, entre estudos clínicos e pré- clínicos, doze apresentaram ação anti-inflamatória e/ou analgésica, ou antiespasmódica, sendo as mais frequentes camomila, boldo, erva cidreira e hortelã. A idade média e desvio padrão corresponderam a 22,02 anos ± 2,99. A maioria possuíam ciclo menstrual de 28 dias (35,39%), com menarca menor que doze anos (52,81%) e predominância da dor variando entre moderada (52,25%) e grave (32,02 %). A prática medicamentosa (86,52%) foi maior em relação ao uso de plantas medicinais (39,33%). A média da escala de dor apresentou-se maior e significativa tanto em universitária cuja a idade da menarca foi menor que 12 anos (p=0,0494), como na interferência álgica sobre as atividades diárias (p <0,0001), e na comparação da adoção entre o tratamento com plantas/ medicamentos e só medicamentos em relação as que não utilizaram nenhuma forma (p <0,0001; p= 0,0138, respectivamente). No grupo focal, verificou-se a presença da cultura familiar na adoção das plantas medicinais, onde a dor foi compreendida como processo biológico normal, exceto na exacerbação dos estímulos álgicos, com adoção de uso por critérios do senso comum, déficit no conhecimento farmacológico e cuidado na manutenção da saúde reprodutiva. As evidências científicas corroboraram para identificação da ação farmacológica, porém a ausência de estudos com embasamento farmacodinâmico, farmacocinético, nível tóxico e interação medicamentosa, podem limitar a indicação de uso generalizado sugerindo assim, a necessidade de novas pesquisas.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDismenorreia primáriapt_BR
dc.subjectPlantas medicinaispt_BR
dc.subjectTratamentopt_BR
dc.titlePlantas medicinais como tratamento complementar da dismenorreia primária por universitáriaspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coBEZERRA, Maria Lusia de Morais Belo-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8426385181374950pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5089595850981385pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Inovacao Terapeuticapt_BR
dc.description.abstractxThe pain levels of primary dysmenorrhea have direct implications for the quality of life of women, reflecting on the adoption of non-pharmacological therapeutic measures, such as medicinal plants, which can compromise health, and therefore, the scientific basis that supports their use becomes important.Therefore, this work sought to understand the use of medicinal plants by university students in the treatment of primary dysmenorrhea, and its application in the light of the literature. The research was carried out in four stages: integrative review, cross- sectional study, search for evidence of the plants used and focus group, using descriptive statistical analysis and non-parametric inferential statistics, through the Kruskal-Wallis test and the Mann-Whitney test with level of significance <0.05. For qualitative data, the IRAMUTEQ program was used, with thematic analysis according to Minayo. In the integrative review, ten articles were obtained from clinical studies with medicinal plants showing antinociceptive action for menstrual cramps. In the cross-sectional study, of the 178 investigated, 39.33% reported the use of 15 medicinal plants for the treatment of dysmenorrhea. Of these, among clinical and preclinical studies, twelve showed anti-inflammatory and/or analgesic, or antispasmodic action, the most frequent being chamomile, boldo, lemon balm and mint. Mean age and standard deviation corresponded to 22.02 years ± 2.99. Most had a 28-day menstrual cycle (35.39%), with menarche less than twelve years (52.81%) and predominance of pain ranging from moderate (52.25%) to severe (32.02%). The practice of medication (86.52%) was higher in relation to the use of medicinal plants (39.33%). The pain scale average was higher and significant in university students whose age at menarche was less than 12 years (p=0.0494), in interference with daily activities (p <0.0001), in the adoption of treatment with plants / drugs and only drugs (p <0.0001; p= 0.0138, respectively), in relation to those who did not use any form. In the focus group, the presence of family culture in the adoption of medicinal plants was verified, where pain is understood as a normal biological process, except in the exacerbation of pain stimuli, with adoption of use based on common sense criteria, deficit in pharmacological knowledge and care in maintaining reproductive health. Scientific evidence corroborated the identification of pharmacological action, but the absence of studies with a pharmacodynamic, pharmacokinetic, taxological and drug interaction basis may limit the indication of generalized use, thus suggesting the need for further research.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/1628106102904912pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Inovação Terapêutica

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Maria Betânia Monteiro de Farias.pdf2,36 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons