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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57775
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Título: | Tendência temporal e perfil epidemiológico dos acidentes por escorpião no brasil, 2019-2023 |
Autor(es): | SILVA, Jefferson do Nascimento |
Palavras-chave: | Escorpiões; Perfil epidemiológico; Animais Peçonhentos; Escorpionismo |
Data do documento: | 19-Ago-2024 |
Citação: | SILVA, Jefferson do Nascimento. Tendência temporal e perfil epidemiológico dos acidentes por escorpião no Brasil, 2019-2023. 2024. 37 f. TCC (Graduação) - Curso de Saúde Coletiva, Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, 2024. |
Abstract: | Dentro da lista das Doenças Tropicais Negligenciadas desde 2009, os acidentes por animais peçonhentos se tornaram um sério problema para a saúde pública do Brasil. Desde o ano de 2010, ano em que os acidentes por animais peçonhentos entraram para a Lista de Notificação Compulsória de Agravos, até o ano 2023, os escorpiões foram responsáveis por 55,54% dos casos de acidentes por animais peçonhentos no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar os casos notificados de acidentes por escorpião no Brasil, no período de 2019 a 2023. Realizou-se um estudo epidemiológico ecológico, descritivo, de caráter quantitativo, envolvendo todas as unidades federativas e as cinco regiões do país, utilizando dados de domínio público do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN). O estudo identificou um aumento de 17,10% no ano de 2023 em relação ao ano de 2019 nos casos de acidentes por escorpião no país. A região nordeste apresentou a maior incidência de acidentes. O estado de São Paulo, situado na região sudeste do país, apresentou o maior número absoluto de acidentes no país, já o estado de Alagoas, situado na região nordeste, foi a unidade federativa que apresentou a maior média de incidência para cada cem mil habitantes dos últimos cinco anos. Pessoas de 20 a 59 anos são as pessoas mais afetadas por esse tipo de acidente. O sexo feminino apresenta o maior número de casos, assim como as pessoas pardas, além de pessoas com menor nível escolar. As mãos e os pés são os locais mais acometidos pela picada do escorpião. A maioria dos casos foi classificado como leve (88,7%) e apenas 0,1% dos casos evoluíram para óbito. Após os resultados obtidos neste estudo, foi possível construir o perfil epidemiológico dos acidentes por escorpião no Brasil e identificar o aumento desses acidentes nos últimos anos. Compreende-se que devido à magnitude do problema, o tema precisa ser mais abordado pelas autoridades governamentais, a fim de prevenir os acidentes por escorpião, através de medidas como a coleta adequada de lixo e tratamento de esgoto. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57775 |
Aparece nas coleções: | (CAV) TCC - Saúde Coletiva |
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