Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57511

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorMUTZENBERG, Remo-
dc.contributor.authorNUNES, Alyne Isabelle Ferreira-
dc.date.accessioned2024-08-23T11:56:56Z-
dc.date.available2024-08-23T11:56:56Z-
dc.date.issued2023-02-24-
dc.identifier.citationNUNES, Alyne Isabelle Ferreira. Da mulata à prostituta orgânica: como raça, gênero, classe e sexualidade moldaram o imaginário da acompanhante de luxo. 2023. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57511-
dc.description.abstractEste estudo buscou analisar como as acompanhantes brancas e negras são posicionadas no imaginário racial erótico do mercado de luxo do sexo sob uma perspectiva interseccional, considerando que a prostituição no Brasil, com o histórico escravocrata, se estrutura a partir da raça, classe, gênero e sexualidade. O ponto de partida para a pesquisa é a observação das práticas discursivas e dos sentidos elaborados no universo da prostituição de luxo que podem operar para reforçar os estigmas raciais impostos às mulheres negras, garantindo a manutenção das hierarquias no imaginário erótico desse universo. Busca-se analisar as produções discursivas sobre a sexualidade das mulheres negras e brancas a partir da noção de imagens de controle. Ao analisarmos os discursos das acompanhantes de luxo sobre suas vivências no mercado do sexo, compreendemos que a análise crítica do discurso nos possibilita acessar como são reforçadas as imagens de controle aplicadas as mulheres negras que as designam com uma sexualidade desviante, enquanto mulheres brancas são definidas pelas virtudes da piedade, pureza, submissão e domesticidade. Os dados foram construídos através das entrevistas, como técnica principal, mas também foram feitas análises de sites de acompanhantes e de podcasts com profissionais do segmento da prostituição de luxo para corroborar a hipótese dessa tese. Dessa forma, acompanhantes de luxo brancas e negras, mesmo ocupando o mesmo espaço, são compreendidas a partir de lugares diferentes. Concluímos que a prostituição é um fenômeno que instrumentaliza as narrativas sobre as imagens de controle para determinar o que merece ser classificado como luxo. A hipótese que raça é sistema fundamental para definir as fronteiras da prostituição de luxo é confirmada através do padrão estético valorizado no segmento, na diferença dos valores e o poder de negociação observados entre as acompanhantes brancas e negras e os marcadores acionados que são associados a imagem da prostituta de luxo.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.subjectImagens de controlept_BR
dc.subjectProstituição de luxopt_BR
dc.subjectInterseccionalidade (Sociologia)pt_BR
dc.subjectDiscursospt_BR
dc.titleDa mulata à prostituta orgânica : como raça, gênero, classe e sexualidade moldaram o imaginário da acompanhante de luxopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coLEWIS, Liana-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1841664196248071pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5704991442247075pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Sociologiapt_BR
dc.description.abstractxThis study sought to analyze how white and black escorts are positioned in the racial erotic imaginary of the luxury segment from an intersectional perspective, considering that prostitution in Brazil, with its history of slavery, is structured around race, class, gender, and sexuality. The starting point for the research is the observation of discursive practices and meanings elaborated in the universe of prostitution, specifically in the luxury sex market, which can operate to reinforce racial stigmas imposed on black women, ensuring the maintenance of hierarchies in the erotic imaginary of this universe. We seek to analyze discursive productions about the sexuality of black and white women based on the notion of controlling images. By analyzing the discourses of luxury escorts about their experiences in the sex market, we understand that Critical Discourse Analysis enables us to access how controlling images applied to black women are reinforced, designating them with deviant sexuality, while white women are defined by virtues of piety, purity, submission, and domesticity. Data were constructed through interviews as the main technique, but analyses of escort websites and podcasts with professionals from the luxury prostitution segment were also conducted to corroborate the hypothesis of this thesis. Thus, white and black luxury escorts, although occupying the same space, are understood from different perspectives. We conclude that prostitution is a determinant that instrumentalizes narratives about control images to determine what deserves to be classified as luxury. The hypothesis that race is a fundamental system for defining the boundaries of luxury prostitution is confirmed by the aesthetic standard valued in the segments, the difference in values and the negotiating power present between white and black escorts and the markers activated that are associated with the image of the luxury prostitute.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/5071483376726546pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Sociologia

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
TESE Alyne Isabelle Ferreira Nunes.pdf
  Artículo embargado hasta 2026-08-22
4,47 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir     Item embargoed


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons