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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57172

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Título: Design de sistema biopolimérico de membrana de celulose bacteriana e microagulha com liberação de metotrexato para aplicações dermatológicas
Autor(es): CAVALCANTE, Julie Anne Pereira
Palavras-chave: Psoríase; Transdérmica; Carboximetilcelulose; Celulose bacteriana; Microagulhas
Data do documento: 28-Mar-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: CAVALCANTE, Julie Anne Pereira. Design de sistema biopolimérico de membrana de celulose bacteriana e microagulha com liberação de metotrexato para aplicações dermatológicas. 2023. Dissertação (Mestrado em Ciências de Materiais) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Devido à complexidade das vias comuns de administração de medicamentos e ao alto custo de alguns tratamentos, algumas doenças dermatológicas são mais dificilmente erradicadas, como no caso da psoríase, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Essa patologia segue diferentes terapias administradas via tópica, oral e parenteral. Entretanto, possuem problemáticas nas três formas. Assim, a administração via transdérmica de metotrexato, principal fármaco para psoríase e outras patologias, aumenta a eficácia. No tratamento via processo transdérmico é importante que se tenha uma matriz para incorporação do fármaco, bem como um agente para vencer a barreira córnea da pele. Por isso, o desenvolvimento de sistemas de liberação de medicamentos baseados em microagulhas com níveis prolongados de liberação controlada pode ser um caminho de melhor eficiência. Portanto, neste trabalho foi desenvolvido um sistema de entrega transdérmica de metotrexato (MTX) em matriz biopolimérica de membrana de celulose bacteriana (CB) com microagulhas (MA) de carboximetilcelulose, denominado CB/MTX/MA, para possível aplicação na área biomédica como adesivo de entrega transdérmica. Foram realizados ensaios de microscopia eletrônica de varredura (MEV), espetroscopia de infravermelho (FTIR), análise termogravimétrica (TGA), difração de raios X (XRD), ensaios de intumescimento, ensaios mecânicos, análise de citotoxicidade e ensaios de liberação do fármaco in vitro. O MTX foi eficientemente incorporado e liberado na matriz de CB, como confirmado por TGA, FTIR e pelo teste de liberação in vitro, no qual 73% do fármaco foi disponibilizado para o ambiente externo após 24 horas. A CB com MTX aumentou a cristalinidade em 19%, conforme observado por DRX. Além disso, a MEV mostrou que tanto constituintes morfológicos de CB como de MTX, na união de ambos. A análise citotóxica não revelou toxicidade para CB e a CB com MTX, que apresentaram uma viabilidade celular de cerca de 123% e 111%, respetivamente. Assim, de acordo com os resultados obtidos, o sistema foi considerado um biomaterial promissor para a libertação de metotrexato no tratamento da psoríase.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57172
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências de Materiais

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