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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56422

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Título: Influência do fogo na diversidade de aves de campinas e campinaranas amazônicas
Autor(es): FARIAS, Emmilly Mel Araújo de
Palavras-chave: Amazônia; Aves; Fogo; Ecologia; Incêndio Florestal
Data do documento: 8-Mar-2024
Citação: FARIAS, Emmilly Mel Araújo de. INFLUÊNCIA DO FOGO NA DIVERSIDADE DE AVES DE CAMPINAS E CAMPINARANAS AMAZÔNICAS. 2024. 68 f. TCC (Graduação) - Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, Departamento de Zoologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: O fogo, seja este de origem natural ou antrópico, representa um dos principais distúrbios que modificam e influenciam as paisagens naturais e a diversidade de espécies. Os ambientes naturais podem ser classificados em fogo-sensíveis, fogo-dependentes e fogo-independentes. As florestas úmidas são em geral consideradas ecossistemas fogo-sensíveis, por não serem naturalmente inflamáveis e não possuírem espécies adaptada ao fogo. Dependendo da frequência, intensidade, extensão e período de ocorrência dos incêndios, estes podem afetar as aves de diversas maneiras, modificando a riqueza, abundância e composição de espécies. A floresta amazônica possui diferentes fitofisionomias, incluindo florestas de terra-firme, florestas alagadas e florestas de solos arenosos, as campinas e campinaranas. Estas últimas abrigam uma avifauna endêmica e bem especializada, adaptada a um ambiente aberto e mal drenado que sofre estresse hídrico e climático sazonal. Pouco ainda se sabe sobre a sensibilidade/dependência das campinas e campinaranas ao fogo e o efeito deste sobre a biota desses ambientes. Nesse estudo, avaliamos a influência do fogo na riqueza, abundância e composição de espécies de aves em três fitofisionomias de campinas e campinaranas amazônicas localizadas no Parque Nacional do Viruá (PNV), Roraima. Neste estudo amostramos as aves utilizando redes de neblina em vinte parcelas estabelecidas ao longo de duas trilhas virtuais de 5 km, e duas parcelas na grade PPBio-Viruá, incluindo treze parcelas que sofreram queimadas na última década e nove parcelas sem evidências de queimadas desde a criação do Parque Nacional em 1998. Nesse estudo, compreendemos melhor a avifauna das campinas e campinaranas amazônicas e concluímos que i) As diferentes fitofisionomias de florestas de areia branca (campinarana florestada, campina arbustiva, e campina gramíneo-lenhosa) afetam significativamente a riqueza, abundancia, e composição da avifauna no PNV; ii) As diferenças estruturais nas fitofisionomias podem ser identificadas através de medidas remotas como o Índice da Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI); iii) O fogo não afeta o número de espécies e de indivíduos capturados em redes de neblina em campinas e campinaranas, mas afeta a sua composição. E iv) Embora tenhamos encontrado algumas espécies com associações significativas, nossa amostragem não nos permitiu identificar espécies indicadoras que poderiam apontar os efeitos incêndios em campinas e campinaranas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56422
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Bacharelado)

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