Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56128

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRODRIGUES, Claudio Gabriel-
dc.contributor.authorCAVALCANTI, Maria Isabel dos Santos-
dc.date.accessioned2024-04-29T12:54:35Z-
dc.date.available2024-04-29T12:54:35Z-
dc.date.issued2024-03-18-
dc.date.submitted2024-04-19-
dc.identifier.citationCAVALCANTI, Maria Isabel dos Santos. Estudo teórico-computacional da interação de micotoxinas com nanoporo proteicopt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56128-
dc.description.abstractAs micotoxinas (MTXs) são metabólitos secundários produzidos por fungos de diversas espécies. Estas tornaram-se um grande problema para a agroindústria, devido aos danos que causam a cultivares, animais e, consequentemente, à saúde humana. Tais substâncias desempenham mecanismos de toxicidade que implicam em comprometimento hepático, neurológico, renal e reprodutivo, além de terem efeito carcinogênico, a partir do seu contato com o organismo, seja por ingestão, inalação ou penetração cutânea. Dentre os métodos utilizados para a detecção de MTXs, o Biossensoriamento Estocástico tem apresentado resultados promissores, através do uso de uma α-toxina bacteriana com capacidade de formação de poros de membrana, ou nanoporo proteico (NP), que é dividido em três porções: copal, anelar e troncular. O bloqueio temporário do lúmen do NP de α-toxina, em sua região de estreitamento, localizada na porção anelar, por uma molécula-analito gera uma oscilação temporária na corrente elétrica, a qual, sendo observada em um determinado espaço de tempo, produz um padrão denominado de "impressão digital". Com o advento dos métodos de simulação computacional, tornou-se possível estudar a interação entre uma proteína (ou receptor) e um ligante, a partir de uma técnica in silico denominada Ancoragem Molecular (AM) ou molecular docking. Através desta ferramenta de análise teórica, é possível calcular as energias de interação e os modos de ligação na formação de um complexo receptor-ligante dentro de uma caixa com dimensões pré-definidas. Também é possível identificar de que maneira o ligante interage com a proteína, se por ligações de hidrogênio, pontes salinas ou outras, bem como avaliar como este ligante torciona para promover a formação deste complexo. Neste trabalho foi estudada a interação de Fumonisina B1, Toxina T2, Desoxinivalenol, Nivalenol e Ocratoxina A com um NP formado por α-hemolisina de Staphylococcus aureus, através do método de AM. As moléculas das MTXs foram obtidas a partir do banco de moléculas PubChem e o NP, a partir do Protein Data Bank (PDB). As coordenadas da caixa de análise foram definidas para a porção Troncular e a região de Estreitamento do NP. O docking foi realizado utilizando-se uma plataforma online e nacional, o DockThor, e um software internacional, o Genetic Optimization for Ligand Docking (GOLD). Os resultados foram analisados utilizando-se o programa Discovery Studio Visualizer, a partir do qual é possível obter uma representação gráfica do complexo receptor-ligante, juntamente com seu perfil de interações intermoleculares. As ancoragens foram feitas em triplicata e foi calculada a Média Aritmética das pontuações geradas por ambas as plataformas. As médias das pontuações geradas pelo GOLD foram comparadas utilizando-se Análise de Variância (ANOVA). Os resultados demonstraram que as MTXs interagem com resíduos de aminoácidos específicos da região de estreitamento do NP, como LYS147, GLU111 e MET113, bem como os resíduos da porção troncular, SER141 e ASN139. Estas interações são mediadas principalmente por ligações de hidrogênio convencionais, ligações carbono-hidrogênio e interações alquila. Estes resultados corroboram com o que já foi descrito na literatura, bem como com o que já se observou experimentalmente com FB1 e OTA.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.format.extent58p.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectAncoragem Molecular. α-toxina. Biossensoriamento. Simulações computacionais.pt_BR
dc.titleEstudo teórico-computacional da interação de micotoxinas com nanoporo proteicopt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coSILVA, Artur Alves Rodrigues da-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5134049248658834pt_BR
dc.degree.levelGraduacaopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0681322721384641pt_BR
dc.description.abstractxMycotoxins (MTXs) are secondary metabolites produced by fungi of different species. This has become a major problem for the agroindustry, due to the damage it causes to cultivars, animals and, consequently, human health. Such substances carry out toxicity mechanisms that result in hepatic, neurological, renal and reproductive impairment, in addition to having a carcinogenic effect, through contact with the body, whether through invasion, inhalation or skin penetration. Among the methods used to detect MTXs, Stochastic Biosensing has shown promising results, through the use of a bacterial α-toxin with the capacity to form membrane pores, or protein nanopores (NP), which is divided into three portions: copal, ring and stem. The temporary blockage of the lumen of the α-toxin NP, in its narrowing region, located in the ring portion, by an analyte molecule generates a temporary oscillation in the electrical current, which, when observed over a certain period of time, produces a pattern called "fingerprint". With the advent of computational simulation methods, it became possible to study the interaction between a protein (or receptor) and a ligand, using an in silico technique called Molecular Anchoring (AM) or molecular docking. Using this theoretical analysis tool, it is possible to calculate the interaction energies and binding modes in the formation of a receptor-ligand complex within a box with pre-defined dimensions. It is also possible to identify how the ligand interacts with the protein, whether through oxygen bonds, salt bridges or others, as well as evaluate how this ligand twists to promote the formation of this complex. In this work, the interaction of Fumonisin B1, Toxin T2, Deoxynivalenol, Nivalenol and Ochratoxin A with a NP formed by α-hemolysin from Staphylococcus aureus was scientific, using the AM method. The MTX molecules were obtained from the PubChem molecule bank and NP from the Protein Data Bank (PDB). The coordinates of the analysis box were defined for the Trunk portion and the Narrowing region of the NP. Docking was carried out using an online and national platform, DockThor, and international software, Genetic Optimization for Ligand Docking (GOLD). The results were analyzed using the Discovery Studio Visualizer program, from which it is possible to obtain a graphical representation of the receptor-ligand complex, together with its profile of intermolecular interactions. The anchorings were done in triplicate and the Arithmetic Mean of the scores generated by both platforms was calculated. The mean scores generated by GOLD were compared using Analysis of Variance (ANOVA). The results demonstrated that MTXs interact with specific amino acid residues in the NP narrowing region, such as LYS147, GLU111 and MET113, as well as residues in the trunk portion, SER141 and ASN139. These interactions are mediated mainly by conventional hydrogen bonds, carbon-hydrogen bonds and alkyl interactions. These results corroborate what has already been described in the literature, as well as what has already been observed experimentally with FB1 and OTA.pt_BR
dc.subject.cnpqÁreas::Ciências Biológicas::Biofísicapt_BR
dc.degree.departamentDepartamento de Biofísica e Radiobiologiapt_BR
dc.degree.graduationBiomedicina - Bachareladopt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.degree.localRecifept_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/2454058523542706pt_BR
Aparece nas coleções:(CB - BM) - TCC - Biomedicina

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TCC-Corrigido2.pdf3,44 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons