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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55572

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Título: Caracterização química do extrato aquoso de Pseudobombax simplicifolium A. Robyns e avaliação da sua toxicidade aguda e atividades biológicas
Autor(es): GALVÃO, Laís Ruanita Leopoldina
Palavras-chave: Pseudobombax simplicifolium; Extrato aquoso; Compostos bioativos; Potencial terapêutico; Toxicidade; Atividades biológicas
Data do documento: 7-Mar-2024
Citação: GALVÃO, Laís Ruanita Leopoldina. CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DO EXTRATO AQUOSO DE Pseudobombax simplicifolium A. Robyns E AVALIAÇÃO DA SUA TOXICIDADE AGUDA E ATIVIDADES BIOLÓGICAS. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.
Abstract: A Pseudobombax simplicifolium A. Robyns (Malvaceae), também conhecida como Imbiruçu ou Imbiraçu, é uma planta utilizada na medicina tradicional para tratar diversas condições, como dores, inflamações e problemas cardiovasculares, respiratórios, intestinais e renais. Apesar disso, a pesquisa sobre suas atividades biológicas é limitada. O estudo atual tem como objetivo investigar as propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antinociceptivas do extrato aquoso das cascas de Pseudobombax simplicifolium (EAPS), além de avaliar a segurança de seu uso. As cascas foram coletadas no distrito de Jutaí, no município Lagoa Grande - Pernambuco. O extrato foi obtido por decocção, seguido de filtração e liofilização. A caracterização química do extrato foi conduzida utilizando cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), juntamente com a determinação dos teores de compostos fenólicos e flavonoides. A capacidade antioxidante foi avaliada por meio dos testes DPPH, ABTS e CAT. A toxicidade foi investigada através do teste de toxicidade oral aguda. Além disso, a atividade anti-inflamatória foi avaliada através do teste de edema de pata induzido por carragenina, e as atividades antinociceptivas por meio de contorção abdominal e teste formalina. A análise química do extrato revelou teores significativos de fenóis e flavonoides, com a presença dos compostos bioativos catequina e epicatequina. O extrato exibiu atividade antioxidante significativa no teste DPPH (58,1±0,17), porém não apresentou resultados significativos nos testes ABTS e CAT. Em relação à toxicidade, foi considerado seguro para uso, com uma DL50 superior a 2.000 mg/kg. Na avaliação da atividade anti-inflamatória, a concentração de 100 mg/kg mostrou a melhor inibição do edema, variando de 6,67% a 17,33% ao longo das 4 horas do experimento. Quanto à atividade antinociceptiva, no teste de contorções abdominais, a concentração de 100 mg/kg do EAPS exibiu uma significativa inibição de 62,10% no número de contorções observadas. No teste formalina, na primeira fase, as concentrações de 100 mg/kg e 25 mg/kg do EAPS reduziram a nocicepção induzida pela formalina em 40,10% e 39,60%, respectivamente. Na segunda fase, somente a concentração de 100 mg/kg do EAPS demonstrou significância estatística, com uma diminuição de 47,50%. Os resultados deste estudo indicam que a espécie é promissora para o desenvolvimento de novos fármacos com propriedades anti-inflamatórias e antinociceptivas, validando sua utilização na medicina tradicional.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55572
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Bacharelado)

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