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Título: DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADES NO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR: Uma análise das razões de chance para ingresso em cursos de maior e menor seletividade entre cotistas da UFPE
Autor(es): MORAIS, Hamilton Jonas de
Palavras-chave: Desigualdade racial;; Ações afirmativas;; Desigualdade de oportunidades.
Data do documento: 4-Nov-2022
Citação: MORAIS, Hamilton Jonas de. DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADES NO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR: Uma análise das razões de chance para ingresso em cursos de maior e menor seletividade entre cotistas da UFPE. 2022. 52 f. TCC (Graduação) - Curso de Ciências Sociais - Bacharelado, Departamento de Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: A desigualdade racial é um problema social antigo. No caso brasileiro, acontece desde a sua fundação e tem implicações até os dias atuais. O genocídio da população indígena, a escravidão, o racismo institucional – entre outros fatores – criaram abismos entre esses grupos em relação aos demais. Após intensa reivindicação dos movimentos sociais – principalmente do movimento negro – políticas públicas foram formuladas a fim de reduzir a desigualdade de oportunidades entre brancos e pretos, pardos e indígenas. A educação pública foi uma das áreas principais de interesse, visto que trata-se de um direito universal de responsabilidade do Estado. Assim, surgiram as ações afirmativas através das cotas raciais, que se caracterizam pela reserva de vagas a grupos específicos em vestibulares, concursos públicos e processos seletivos externos. A presente monografia objetiva investigar a desigualdade de oportunidades educacionais entre cotistas brancos e não brancos no acesso ao ensino superior na Universidade Federal de Pernambuco. De acordo com a teoria da Desigualdade Efetivamente Mantida, mesmo com a expansão da oferta de vagas, haveria a redução quantitativa das disparidades entre os grupos mas, qualitativamente, outros mecanismos – como renda e classe de origem – atuariam na perpetuação dos privilégios dos estratos em vantagem. Na investigação desse fenômeno, foram utilizados métodos quantitativos porque conseguem estabelecer relações entre variáveis e de causalidade. Para análise, foram realizados modelos logit para medir as razões de chance para acessar os cursos com maior e menor seletividade a partir da raça/cor, sexo, escolaridade dos pais e desempenho da escola de origem no IDEB. A pesquisa mostrou que, apesar de a maioria dos alunos serem pretos, pardos ou indígenas, terem pais com menor escolaridade e serem mulheres, os modelos estatísticos indicaram maiores possibilidades de escolha de cursos com maior seletividade para os homens, brancos e filhos de pais com ensino superior. Embora com limitações, a presente pesquisa obteve êxito nas suas proposições e corrobora com os trabalhos contemporâneos sobre o tema.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54741
Aparece nas coleções:TCC - Ciências Sociais - Bacharelado

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