Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53139
Compartilhe esta página
Título: | Ocupar e Resistir! Arqueologia Urbana e Resistências Populares: O Caso do Cais José Estelita, Recife - PE |
Autor(es): | MUNIZ, Eduardo de Freitas |
Palavras-chave: | Arqueologia Urbana; Movimento Sociais; Direito à Cidade; Movimento Ocupe Estelita; Grupo Direitos Urbanos; Cais José Estelita |
Data do documento: | 8-Nov-2022 |
Citação: | MUNIZ, Eduardo de Freitas. Ocupar e resistir! Arqueologia Urbana e resistências populares: O caso do Cais José Estelita, Recife - PE |
Abstract: | Ao longo dos anos, os estudos da arqueologia urbana têm possibilitado entender as diversas dinâmicas das cidades por meio do registro arqueológico. Com isto, por meio da teoria e métodos da arqueologia urbana em compasso aos debates sobre movimentos sociais e direito à cidade é possível compreender as múltiplas tensões políticas, sociais e econômicas da vida urbana, possibilitando assimilar essas questões, a relação da sociedade com o patrimônio arqueológico das cidades. O Cais José Estelita, construído por volta de 1858, está situado no Bairro de São José, área central e urbana da Cidade do Recife – PE. O local possui grande significância para a história da cidade, principalmente, por ser considerada a primeira ferrovia de caráter nacional construída no Brasil. Em 1999 o Cais foi completamente abandonado e vendido ao Consórcio Novo Recife em 2008, que apresentou o Projeto Novo Recife para a área. Como forma de resistência e crítica a derrubada do Cais José Estelita, surge em 2012 o Movimento Ocupe Estelita. O objetivo geral desta pesquisa é investigar como o argumento arqueológico foi utilizado pelo Movimento Ocupe Estelita para defender o patrimônio expresso no Cais. Os objetivos específicos são apontar a estratégia de comunicação do movimento e como a arqueologia está inserida; apontar o que é o movimento e como ele se organiza; entender o papel das mídias hegemônicas e as contra respostas no debate do Cais José Estelita e, entender a relação construída entre o movimento social, arqueologia e o patrimônio do Cais José Estelita. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a análise dos textos presentes no blog do Grupo Direitos Urbanos e dos documentos encontrados no Sistema Eletrônico de Informações – SEI. Por meio dos resultados dessas análises, combinados com a revisão bibliográfica, foi possível perceber que apesar do debate sobre patrimônio estar inserido nas formulações do movimento desde o início, há pouca participação da arqueologia, bem como a disciplina cumpriu um papel burocrático e subordinado pelas vias institucionais. Com isso, ratifica-se que o conhecimento arqueológico é de grande importância para a defesa do patrimônio nas cidades, todavia faz-se necessário que a disciplina tenha cada vez mais responsabilidade política e social e, esteja inserida e aliada dos movimentos sociais. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53139 |
Aparece nas coleções: | (TCC) - Arqueologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
MONOGRAFIA_EDUARDOMUNIZ.pdf | 1,35 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons