RELAÇÃO ENTRE O RISCO DE SUICÍDIO E A INSATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL EM UNIVERSITÁRIOS COM SINTOMAS DE TRANSTORNOS ALIMENTARES

Abstract

Objetivo: Identificar o risco de transtornos alimentares e suas possíveis associações com o risco de suicídio e sintomas depressivos em universitários de cursos do Centro Acadêmico de Vitória. Métodos: Estudo de corte transversal, quantitativo, no qual usou-se o “Eating Atitudes Test -26” (EAT-26) e o “Bulimic Investigatory Test of Edimburgh” (BITE) para identificação do risco para transtornos alimentares. Para o rastreamento de sintomas depressivos, o Questionário de Auto-avaliação da Escala de Hamilton para Depressão (QAEH-D) e o Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.) - módulo C – para identificação do Risco de Suicídio. Todos os participantes responderam a um questionário contendo informações biodemográficas para classificação econômica da amostra. Resultados: A frequência para o risco de transtornos alimentares foi de 7,4% segundo o EAT-26 e 29,1% tinham sintomas de bulimia nervosa. 17,3% foram sintomáticos para depressão maior; 13,6% tinham algum grau de risco de suicídio, destes, 7,4% foram considerados com risco de suicídio leve; 0,7% com risco moderado e 5,5% com risco alto de suicídio. Houve correlação entre o risco para transtornos alimentares e risco de suicídio (p<0,001). Conclusão: Universitários com risco para os TA, bem como os que possuem sintomatologia sugestiva para depressão tem uma maior probabilidade de desenvolverem o risco de suicídio.