Paradesporto e imprensa: uma análise sobre a representação de atletas com deficiência nas reportagens do Globo Esporte nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e Tóquio 2020.

Abstract

Este trabalho analisa as reportagens veiculadas no programa Globo Esporte, da TV Globo, durante as Paralimpíadas Rio 2016 e Tóquio 2020, buscando compreender como os atletas são representados nesse programa, por meio das reportagens veiculadas. O estudo analisou 35 reportagens, disponíveis na plataforma de streaming de vídeo Globoplay, que foram veiculadas no Globo Esporte durante os períodos dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 (de 8 de setembro a 19 de setembro de 2016) e Tóquio 2020 (de 24 de agosto a 6 de setembro de 2021). A metodologia utilizada foi a análise de conteúdo baseada em Laurence Bardin (1977). A pesquisa avalia aspectos como os estereótipos encontrados e o volume de informação sobre as Paralimpíadas no noticiário esportivo. As principais referências teóricas deste trabalho incluem Diniz (2007) para estudos sobre conceitos de deficiência, Figueiredo (2010) para análise das relações entre imprensa, Jogos Paralímpicos e atletas, e Reis (2014) para discussões sobre políticas públicas para o paradesporto no Brasil. Observou-se que houve avanços na representação do atleta com deficiência na imprensa brasileira.