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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49889

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorPONTES, Cleide Maria-
dc.contributor.authorFERREIRA, Quézia Tenorio-
dc.date.accessioned2023-05-03T12:15:16Z-
dc.date.available2023-05-03T12:15:16Z-
dc.date.issued2022-09-26-
dc.identifier.citationFERREIRA, Quézia Tenorio. Representações sociais de enfermeiros obstetras sobre as mulheres em situação de rua. 2022. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49889-
dc.description.abstractAs mulheres em situação de rua vivem na invisibilidade e possuem dificuldade de acessos aos serviços de saúde. Os enfermeiros obstetras, pertencentes à rede social secundária, são profissionais que devem estar preparados para proporcionar cuidados de saúde em uma ampla variedade de contextos, por exemplo a falta de habitação fixa. Por isso, o objetivo deste estudo foi analisar as representações sociais de enfermeiros obstetras sobre as mulheres em situação de rua. Trata-se de uma pesquisa descritiva-exploratória, qualitativa, subsidiada na Teoria das Representações Sociais de Moscovici e na Teoria da Rede Social de Sanicola. A pesquisa ocorreu no estado de Pernambuco, no período entre dezembro de 2021 e março de 2022, em 14 das 17 maternidades estaduais. A técnica de coleta de dados foi a entrevista por videochamada. O roteiro semiestruturado foi dividido em três etapas: caracterização social e profissional dos enfermeiros; teste de evocação livre de palavras (TALP); e entrevista narrativa. O tamanho amostral foi de 100 participantes para o TALP e para a entrevista narrativa adotou-se a saturação teórica, que foi confirmada na 12a entrevista. Para análise dos dados foi utilizada a triangulação de métodos. Na caracterização dos participantes foi feita a frequência relativa; as palavras emergidas da evocação foram submetidas à análise prototípica e de similitude pelo Iramuteq; e as informações das entrevistas narrativas foram articuladas aos pressupostos teóricos da hermenêutico-dialética. Todos os preceitos éticos da Resolução no 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde foram respeitados. A maioria dos enfermeiros não foi orientada sobre a assistência à mulher em situação de rua (67%) e parte deles não havia tido nenhum contato com esse grupo na prática profissional (46%). As mulheres em situação de rua foram reportadas pelos enfermeiros obstetras a partir de características vulnerabilizantes: invisibilidade, drogas, prostituição e falta de alimentação. Nenhum dos participantes relatou práticas assistenciais, experiências vividas ou perspectivas para a prestação de cuidado a esse público. Todos os entrevistados atrelaram a deficiência no cuidado à inexistência, fragmentação e/ou fragilidade das políticas públicas. A fragmentação das redes sociais foi abrangida em poucos discursos e os enfermeiros não citaram a importância do fortalecimento da rede social secundária. A escassez de orientação, durante a formação profissional, sobre como assistir à mulher em situação de rua é fator contribuinte para que a Representação Social do enfermeiro obstetra seja formulada como reflexo do conhecimento coletivo. A atuação do enfermeiro obstetra na rede social secundária é importante uma vez que permitirá que essa população estabeleça novos vínculos de confiança. A partir disso é possível a construção de elos e a aplicabilidade de ferramentas de cuidado que promovam melhores resultados de saúde. Outras pesquisas, tendo como objeto de estudo mulheres em situação de rua sob a ótica dos enfermeiros obstetras e subsidiada nas teorias das Representações Sociais e Rede Social devem ser estimuladas.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPessoas em situação de ruapt_BR
dc.subjectRede socialpt_BR
dc.subjectRepresentação socialpt_BR
dc.subjectEnfermagem obstétricapt_BR
dc.subjectEducação em saúdept_BR
dc.titleRepresentações sociais de enfermeiros obstetras sobre as mulheres em situação de ruapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coLEAL, Luciana Pedrosa-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2999547173218058pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6187315012848657pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Enfermagempt_BR
dc.description.abstractxHomeless women live invisibly and have difficulty accessing health services. Obstetric nurses, belonging to the secondary social network, are professionals who must be prepared to provide health care in a wide variety of contexts, for example, the lack of fixed housing. Therefore, the objective of this study was to analyze the social representations of obstetric nurses about women living on the streets. This is a descriptive-exploratory, qualitative research, supported by Moscovici's Theory of Social Representations and Sanicola's Social Network Theory. The research took place in the state of Pernambuco, between December 2021 and March 2022, in 14 of the 17 state maternity hospitals. The data collection technique was the video call interview. The semi-structured script was divided into three stages: social and professional characterization of nurses; word-free recall test (TALP); and narrative interview. The sample size was 100 participants for the TALP and for the narrative interview the theoretical saturation was adopted, which was confirmed in the 12th interview. For data analysis, the triangulation of methods was used. In the characterization of the participants, the relative frequency was used; the words emerged from the evocation were submitted to prototypical and similarity analysis by Iramuteq; and the information from the narrative interviews were articulated to the theoretical assumptions of hermeneutic-dialectic. All ethical precepts of Resolution No. 510/2016 of the National Health Council were respected. Most nurses were not oriented on assistance to homeless women (67%) and some of them had not had any contact with this group in professional practice (46%). Homeless women were reported by obstetric nurses based on vulnerabilizing characteristics: invisibility, drugs, prostitution and lack of food. None of the participants reported care practices, lived experiences or perspectives for providing care to this public. All interviewees linked the deficiency in care to the inexistence, fragmentation and/or fragility of public policies. The fragmentation of social networks was covered in few speeches and nurses did not mention the importance of strengthening the secondary social network. The lack of guidance, during professional training, on how to assist homeless women is a contributing factor for the Social Representation of obstetric nurses to be formulated as a reflection of collective knowledge. The role of the obstetrician nurse in the secondary social network is important as it will allow this population to establish new bonds of trust. From this, it is possible to build links and apply care tools that promote better health outcomes. Other research, having as object of study women in street situation from the perspective of obstetric nurses and subsidized in the theories of Social Representations and Social Network should be encouraged.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/9684162595235171pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Enfermagem

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