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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49760
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Título : | Neurocriptococose no Brasil: Atualizações quanto aos fatores de risco, etiologia e tratamento |
Autor : | Santos, Ylza Mycaella Farias Sobral |
Palabras clave : | Criptococose; C. gattii; C. neoformans; HIV; Meningite criptocócica; Anfotericina B |
Fecha de publicación : | 11-oct-2022 |
Citación : | SANTOS, Ylza. Neurocriptococose no Brasil: Atualizações quanto aos fatores de risco, etiologia e tratamento. 2023.Trabalho de Conclusão de Curso (Farmácia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022 |
Resumen : | A criptococose é uma doença fúngica oportunista que possui predileção pelo sistema nervoso central, é uma importante fonte de morbidade e mortalidade no Brasil, causando cerca de 20% da mortalidade em condições imunossupressoras e sendo responsável por 15% das mortes de pacientes que convivem com o vírus da imunodeficiência humana. O gênero Cryptococcus engloba mais de 30 espécies, porém dentre as de interesse médico mais relevantes pode-se citar Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii, pacientes imunocomprometidos geralmente são atingidos pela espécie do C.neoformans, enquanto o C. gattii, afeta principalmente indivíduos imunocompetentes, embora também cause infecções em pacientes imunocomprometidos. Apesar dos esforços médicos e da comunidade científica esta patologia ainda tem grande impacto na sobrevida dos pacientes, embora os números sejam alarmantes as opções de tratamento continuam sendo limitadas, com apenas três classes medicamentosas aprovadas para uso clínico. Nesta revisão buscamos pesquisar e discutir informações atualizadas da neurocriptococose no Brasil, através de um estudo descritivo e exploratório de revisão sistemática da literatura com informações dos últimos cinco anos e análise das bases de dados nacionais disponíveis no TABNET (SIM e SINAN). A análise mostrou uma maior incidência no sudeste do país da infecção, com maior prevalência de meningite criptocócica em homens com aproximadamente 60 anos e casos raros em crianças. Deve-se destacar que a falta de dados sobre agravos e notificações pela base dados adotada pelo país, apenas priva profissionais da saúde e a população de acompanharem o impacto epidemiológico desta doença. As dificuldades apresentadas no diagnóstico, principalmente da manifestação neurológica da criptococose e a limitação em seu tratamento, ainda é uma realidade no país. Estes obstáculos contribuem para o aumento da letalidade e das sequelas herdadas pelos pacientes. Contudo estudos sobre tipos moleculares de Cryptococcus sp. ajudam a avaliar a epidemiologia, manifestações clínicas, intervenções e tratamentos, o desenvolvimento de alternativas de terapia eficaz e com menor toxicidade seria essencial para diminuir a letalidade causada pela criptococose. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49760 |
Aparece en las colecciones: | (TCC) - Farmácia |
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