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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49344

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Título: Efeitos da urbanização sobre assembleias de macroalgas marinhas bentônicas em recifes do litoral de Pernambuco
Autor(es): SOUZA, Vitor Ricardo de
Palavras-chave: Oceanografia; Bioindicadores; Espécies oportunistas; Monitoramento ecológico; Urbanização costeira
Data do documento: 16-Fev-2023
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SOUZA, Vitor Ricardo de. Efeitos da urbanização sobre assembleias de macroalgas marinhas bentônicas em recifes do litoral de Pernambuco. 2023. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: A densa ocupação humana em regiões costeiras tem provocado uma série de modificações na paisagem natural e biodiversidade marinha. Dessa forma, a realização de estudos de monitoramento é uma alternativa viável para compreender a intensidade dos distúrbios ambientais. A presente dissertação tem como objetivo descrever os impactos da urbanização sobre comunidades de macroalgas de recifes tropicais, considerando as variações sazonais e anuais, e os efeitos da descarga de esgotos domésticos. Amostragens não destrutivas foram realizadas durante as estações seca e chuvosa de 2014, 2021 e 2022 em recifes com diferentes níveis de urbanização. A abundância das macroalgas diferiu entre os níveis de urbanização, entre as estações seca e chuvosa, e entre os anos 2014, 2021 e 2022. Declínios significativos da riqueza, equabilidade e diversidade de espécies foram verificados entre 2014 e 2022, e entre 2021 e 2022. Regiões de urbanização consolidada exibiram elevada dominância das algas oportunistas Gelidium, Ulva lactuca e Chondracanthus acicularis, enquanto as áreas em processo de urbanização e não urbanizadas foram compostas principalmente por espécies indicadoras de ambientes estáveis, como Gelidiella acerosa e Palisada perforata. Ainda, foram realizadas amostragens biológicas e da água do mar em áreas inseridas em um gradiente de poluição por esgotos. A descarga de efluentes causou mudanças na estrutura das comunidades, provocando reduções da riqueza, equabilidade e diversidade de espécies. Gelidium spp. e Ulva lactuca foram as algas mais representativas em áreas próximas ao emissário de esgotos, enquanto Corallina officinalis na área de referência. Diferenças significativas foram verificadas para amônia e fosfato, os quais exibiram maiores concentrações na área sob a descarga direta de esgotos, e menores na área de referência. As comunidades de algas mostraram forte correlação com os nutrientes dissolvidos, especialmente com teores de fosfato. Em conclusão, as macroalgas foram capazes de fornecer respostas qualitativas e quantitativas aos impactos causados pela urbanização e pelo despejo de esgotos, reforçando, a importância da realização de estudos de monitoramento para identificar os efeitos da degradação de ecossistemas de regiões tropicais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49344
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