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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48191

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Título: Estrutura e caracterização da comunidade de ISOPODA (CRUSTACEA) a partir de experimento de zonação em ambiente recifal (Serrambi-PE)
Autor(es): SANTOS, Rayanne Gleyce Oliveira dos
Palavras-chave: Biodiversidade; Microzonação; Substrato artificial; Ambiente recifal; Macrofauna; Bentos
Data do documento: 24-Out-2022
Citação: SANTOS, Rayanne Gleyce Oliveira dos. Estrutura e caracterização da comunidade de ISOPODA (CRUSTACEA) a partir de experimento de zonação em ambiente recifal (Serrambi-PE). 2022. 51 f. TCC (Graduação) – Curso de Oceanografia, Centro de Tecnologia e Geociências,Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Os ambientes recifais são ecossistemas altamente diversos que possuem grande importância biológica e socioeconômica. Isópodos são frequentes e dominantes nas comunidades epibentônicas destes ambientes, sendo bons bioindicadores. Foi realizado um experimento de zonação utilizando unidades artificiais de substrato (UAS) objetivando caracterizar a composição faunística de isópodos no ambiente recifal e comparar a distribuição deste grupo ao longo de um microgradiente de profundidade no mediolitoral e infralitoral. O experimento foi realizado em uma bancada de recifes da Praia de Serrambi, litoral Sul de Pernambuco (Brasil) entre dez/2018 a jan/2019. Foram utilizadas 42 UAS (10x10 cm) do tipo grama sintética, distribuídas em sete fileiras horizontais (paralelas à linha da água) fixadas em diferentes estratos: três no infralitoral (-0.2 m, -0.3 m, -0.4 m), três no mediolitoral (+0.2 m, +0.5 m, +0.6 m) e um no ponto  (linha da maré baixa de sizígia). Em laboratório, as amostras foram lavadas sob peneira de abertura de malha de 0.5 mm, triadas e identificadas. Foram encontrados 1395 indivíduos pertencentes a quatro subordens, oito famílias, 10 gêneros e 12 espécies. As famílias mais frequentes foram Janiridae (88,32%), Sphaeromatidae (5,16%) e Joeropsididae (4,01%). As espécies dominantes foram Carpias sp. 1 (88,32%), Joeropsis bifasciatus (4,01%) e Paracerceis sp. 1 (3,65%). A maior abundância ocorreu no infralitoral (585 indivíduos), seguido do médiolitoral (575 indivíduos) e do ponto  (235 indivíduos). O estrato +0.2 m (mediolitoral) foi o mais abundante com 562 indivíduos e o -0.4 m (infralitoral) o mais rico em espécies (D - Riqueza de Margalef: 2,35). As associações de Isopoda responderam significativamente ao fator profundidade (p(perm)=0,0001), mesmo ao longo de um microgradiente batimétrico, demonstrando ser determinante para a estrutura e dinâmica da comunidade de isópodos. Adicionalmente, os estratos do infralitoral (-0.2 m, -0.3 m, -0.4 m), tiveram grande abundância e diversidade de espécies (H’: 0.48, 0.63, 1.11, respectivamente), provavelmente em resposta a maior estabilidade hídrica e maior oferta de alimento para os Isopoda. Os táxons Carpias sp. 1 e Paracerceis sp. 1 foram fundamentais para a dinâmica e estrutura da comunidade. O gênero Carpias foi encontrado em grande abundância tanto no mediolitoral quanto no infralitoral, o que sugere fortemente a possibilidade deste gênero possuir espécies chave para estudos de impacto nas relações ecossistêmicas em recifes costeiros rasos.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48191
Aparece nas coleções:(TCC) - Oceanografia

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