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Título: Ecotoxicidade de áreas recifais impactadas por petróleo em Pernambuco (NE Brasil) utilizando o Tisbe biminiensis (Copepoda: harpacticoida))
Autor(es): ANDRADE, Nycolle Virgínia Maux de
Palavras-chave: Poluição; Derrame de óleo; Ecotoxicologia; Praia; Desastre ambiental
Data do documento: 7-Out-2022
Citação: ANDRADE, Nycolle Virgínia Maux de. Ecotoxicidade de áreas recifais impactadas por petróleo em Pernambuco (NE Brasil) utilizando o Tisbe bimiensis (Copepoda: Harpacticoida). 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas com ênfase em Ciências Ambientais) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: Em 2019 o Brasil vivenciou um dos piores desastres ambientais de sua história, milhares de manchas de óleo bruto atingiram a costa do Nordeste e depois do Sudeste brasileiro. Parte significativa deste óleo pode ter permanecido sedimentado ou soterrado, e pequenas porções penetraram os interstícios dos recifes, sendo impossível viabilizar ações de retirada e representando uma possível fonte de contaminantes. O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade ecotoxicológica do sedimento, água intersticial e água superficial de áreas recifais ao longo do litoral pernambucano previamente atingidos pela chegada deste óleo. Oito áreas recifais foram analisadas: Janga, Paiva, Suape, Muro Alto, Cupe, Serrambi, Carneiros e Mamucabas. Sete áreas em 2019 foram caracterizadas como bastante afetadas e a oitava, Serrambi, não teria sido afetada pela chegada do óleo, portanto serviria de controle. Em cada uma das estações foram obtidas 4 amostras de sedimento, 6 amostras de água intersticial e 3 de água superficial durante a maré baixa em março e outubro de 2021. Os organismos-testes utilizados foram náuplios recém-eclodidos do Copepoda Tisbe biminiensis, sendo avaliados a sobrevivência e o desenvolvimento. Como resultados, todas as regiões apresentaram toxicidade em alguma das 3 matrizes estudadas, mesmo que em baixas proporções. Serrambi apesar de sugerido como ponto controle, foi um dos pontos que apresentou pior qualidade ambiental tanto para sobrevivência quanto para o desenvolvimento do T. biminiensis, sugerindo outras fontes de contaminação na região. Mamucabas e Carneiros apresentaram uma grande melhora na qualidade ambiental em 2021 quando comparados a dados pretéritos de 2019 e 2020, indicando recuperação nestas áreas. Suape apresentou a pior qualidade ambiental devido sobretudo às atividades antrópicas que a região sofre com o Complexo industrial-Portuário. Concentrações baixas de HPAs sugerem que os efeitos aqui encontrados não foram causados pela contaminação por petróleo, mas associados a outras fontes de poluição.
Descrição: 9.7
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48114
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Ciências Ambientais)

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