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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46186

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Título: Avaliação do potencial da produção de etanol, a partir de biomassas lignocelulósica e melaço, como alternativa energética para o período de entressafra da cana-de-açúcar no Estado de Pernambuco
Autor(es): ALENCAR, Bárbara Ribeiro Alves
Palavras-chave: Álcool como combustível - Indústria; Cana-de-açúcar - Produtos; Biomassa
Data do documento: 23-Fev-2022
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ALENCAR, Bárbara Ribeiro Alves. Avaliação do potencial da produção de etanol, a partir de biomassas lignocelulósica e melaço, como alternativa energética para o período de entressafra da cana-de-açúcar no Estado de Pernambuco. 2022. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
Abstract: As limitações geográficas e climáticas de Pernambuco impossibilitam a produção de cana-de-açúcar o ano inteiro e por toda a sua extensão, sem a adição de sistema de irrigação adequado, já que 48% da região Nordeste está inserida no clima árido/semiárido. Dentro deste cenário, avaliou qual a melhor época do ano e período do dia para a colheita da biomassa de palma forrageira, considerando-se o pH ideal para a realização da etapa de hidrólise enzimática. Além disso, determinou a melhor temperatura e o tempo de secagem, desse vegetal, para a etapa de produção de carboidratos. Os resultados sugeriram que o início da manhã e a estação seca são os melhores períodos de colheita, enquanto que a melhor temperatura e tempo de secagem da biomassa são 105°C e 12h, respectivamente. Já o segundo capítulo objetivou a avaliação da fermentação dos hidrolisados ácidos dos bagaços de cana- de-açúcar (HBC) e sorgo (HBS), além da biomassa de palma forrageira (HPF), por Meyerozyma Caribbica. Além disso, realizou-se a fermentação de blends com diferentes proporções de melaço e hidrolisado, avaliando-se a influência da concentração de carboidratos na produção de etanol, por esta levedura. M. Caribbica fermentou tais substratos, apresentando eficiências superiores a 75%, para a produção de etanol 1G e, >80%, para a 2G. No meio M3, composto pela mistura de 25% de melaço, 25% do HBC, 25% do HBS e 25% do HPF, obteve-se a melhor concentração de etanol (50 g/L) e eficiência fermentativa (90,60%) com M. caribbica, na comparação com S. cerevisiae (37 g/L, 66,48%). Esses dados sugerem que, em condições de não suplementação nutricional, M. caribbica apresenta-se mais adaptada a meios estressantes que S. cerevisiae. Assim, a princípio, a condição proposta de utilizar 25% de cada um dos substratos parece ser a mais adequada, sob a ótica de realizar um processo com produção de etanol satisfatória e baixo custo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46186
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