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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46174

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorSANTIAGO, Maria Betânia do Nascimento-
dc.contributor.authorSILVA NETO, Antônio Celestino da-
dc.date.accessioned2022-09-05T15:25:21Z-
dc.date.available2022-09-05T15:25:21Z-
dc.date.issued2022-02-25-
dc.identifier.citationSILVA NETO, Antônio Celestino. Dussel vai à Valladolid: o outro entre a modernidade e os direitos humanos. 2022. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46174-
dc.description.abstractO pensamento de Enrique Dussel, enquanto categoria analítica central da pesquisa, alicerça o diálogo em face da Controvérsia de Valladolid (1552), bem como, de maneira especial, em face do pensamento de Bartolomé de Las Casas, sendo o método analético a lente fundamental na tecitura da presente investigação. A questão ético-filosófica levantada pela controvérsia acerca do direito de dominar e gerir outras culturas militarmente conquistadas aponta para o cerne da justiça da colonização enquanto processo e relação com o Outro exteriorizado. Para o ego cogito a escravização e violência do colonialismo se expressaria apenas como modelo de exploração econômica, mas para Valladolid eram uma questão fundamental. De um lado Juan Guinés de Sepúlveda, ancorado na teoria da servidão natural aristotélica, inaugurava o discurso de racialização dos corpos tendo por parâmetro a identidade europeia. De outro, Bartolomé de Las Casas refutando a violência civilizatória, defendia que a única relação legítima entre nativos e europeus era a do diálogo. Dussel faz de Valladolid o marcador político-filosófico do deslocamento histórico-geográfico que propõe ao ano de 1492, expressando a colonialidade como co-constitutiva da modernidade, suspende a perspectiva eurocêntrica desta, mas não sem apontar uma metáfora restitutiva do humano e dos direitos humanos que se tece através do analético desvelamento da colonialidade. Trata-se de reflexão do humano desde a premência da relação com o Outro, a partir da qual consideramos a proposta decolonial de um direitos humanos da libertação.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDireitos Humanospt_BR
dc.subjectEnrique Dusselpt_BR
dc.subjectModernidade-Colonialidadept_BR
dc.subjectValladolidpt_BR
dc.titleDussel vai à Valladolid : o outro entre a modernidade e os direitos humanospt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9491993026452575pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2640094533229805pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Direitos Humanospt_BR
dc.description.abstractxEl pensamiento de Enrique Dussel, como categoría analítica central de la investigación, sustenta el diálogo frente a la Controversia de Valladolid (1552), así como, de manera especial, frente al pensamiento de Bartolomé de Las Casas, siendo el método analético el lente fundamental en el tejido de la presente investigación. La cuestión ético-filosófica que suscita la controversia sobre el derecho a dominar y gestionar otras culturas militarmente conquistadas apunta al núcleo de la justicia de la colonización como proceso y relación con el Otro exteriorizado. Para el ego cogito la esclavitud y la violencia del colonialismo se expresarían sólo como un modelo de explotación económica, pero para Valladolid eran un tema fundamental. Por un lado, Juan Guinés de Sepúlveda, anclado en la teoría aristotélica de la servidumbre natural, inauguró el discurso de la racialización de los cuerpos teniendo como parámetro la identidad europea. Por su parte, Bartolomé de Las Casas, refutando la violencia civilizatoria, argumentaba que la única relación legítima entre indígenas y europeos era la del diálogo. Dussel hace de Valladolid el marcador político-filosófico del desplazamiento histórico-geográfico que propone al año 1492, expresando la colonialidad como co-constitutiva de la modernidad, suspendiendo su perspectiva eurocéntrica, no sin apuntar a una metáfora restitutiva de la humanidad y los derechos humanos que se teje a través del develamiento analético de la colonialidad. Es reflexión de lo humano desde la antecedencia de la relación con el Otro, a partir de la cual consideramos la propuesta decolonial de un derecho humano de liberación.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Direitos Humanos

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