Avaliação dos métodos de dimensionamento de reservatórios de aproveitamento de água de chuva para um fim não potável: estudo de caso para o Centro Acadêmico do Agreste da UFPE.

Abstract

A escassez de água potável, é um dos fatores que mais motivam pesquisas direcionadas ao uso da água de forma racional. Uma das etapas de aproveitamento de água é o armazenamento. O volume do armazenamento tem grande influência no custo final de um sistema de captação de agua. Assim o presente trabalho apresenta um estudo para o dimensionamento de um reservatório, aplicado em uma das edificações do centro acadêmico do agreste. Para a realização deste estudo, foram aplicados métodos contemplados na NBR 15527/07 (Água de Chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – requisitos). Foram aplicados os métodos de Rippl, Azevedo Neto, Prático Alemão, Prático Inglês e Prático Australiano. Com todos os métodos calculados e estudados, teve-se um valor máximo de reservatório para demanda de 100 % de 91,75 m³. Este volume foi obtido através do método de Azevedo Neto. O método de Azevedo Neto demostrou uma grande variação de volumes com um mínimo de 51,33m³ e um máximo de 148,93 m³. Ainda para 100% da demanda, foi obtido um valor mínimo de 11,79 m³ para o volume de reservatório, este calculado pelo método prático australiano. O método de Rippl não pôde ser calculado para 100% e 40% da demanda. Para 20% da demanda, a aplicação do método de Rippl resultou num volume de 28 m³. Para 100% da demanda o método prático alemão forneceu um volume de 20,85 m³. O reservatório com este tamanho, pode ser consideravelmente bom, ajudando a suprir a necessidade do Bloco K. O método prático australiano, foi calculado para 4 porcentagens de demandas diferentes. Porem os resultados apresentaram baixa confiabilidade. O método prático inglês apresentou um volume de 18,2 m³. Os métodos pratico alemão e pratico inglês apresentaram valores bastante próximos.