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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44533
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Título: | Relação entre estado nutricional, hábitos de vida e prognóstico em pacientes diagnosticados com Covid-19 hospitalizados no estado de Pernambuco |
Autor(es): | SILVA, Maria Bárbara Galdino |
Palavras-chave: | Estado nutricional; Estilo de vida; Infecções por coronavírus; Infecção por Sars-Cov-2; Prognóstico |
Data do documento: | 12-Mai-2022 |
Abstract: | O mundo enfrenta uma crise de saúde pública envolvendo o novo coronavírus que é responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave 2. A presença de comorbidades, como o excesso de peso/obesidade e o estilo de vida, podem contribuir para o comprometimento do sistema imunológico, levando a um maior acometimento orgânico e o surgimento de complicações durante o curso de uma infecção, além de influenciar no desfecho e prognóstico dos indivíduos. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar a relação entre estado nutricional e hábitos de vida com o prognóstico de pacientes hospitalizados diagnosticados com COVID-19 acompanhados no estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo do tipo multicêntrico, transversal, acoplado a variáveis de análise prospectiva, envolvendo pacientes com diagnóstico de COVID-19 e hospitalizados em 8 hospitais do Estado de Pernambuco. Foram incluídos indivíduos com idade ≥ 18 anos, de ambos os sexos, hospitalizados no período de junho de 2020 a junho de 2021. Foram coletados dados socioeconômicos, clínicos, antropométricos, hábitos de vida e variáveis prognósticas. A amostra foi composta por 263 indivíduos com idade média foi 62,9±16,6 anos e distribuição homogênea entre os sexos. Observou-se que 8,2% eram tabagistas, 20,9% referiram o consumo de álcool e que 80,1% eram sedentários. O perfil antropométrico apontou 49,5% de excesso de peso e 7,0% de baixo peso. A desnutrição e o excesso de peso foram associados a um maior tempo de internamento (p=0,021), o tabagismo com óbito (p=0,006) e necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva (p=0,014), e a frequência de dispneia foi superior nos pacientes que referiram o consumo de bebidas alcoólicas (p=0,007). A atividade física não se associou a nenhum fator prognóstico (p>0,05). Conclui-se que os extremos nutricionais e hábitos de vida inadequados, como o tabagismo e o consumo de álcool, constituem fatores de risco para um mau prognóstico em indivíduos com COVID-19. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44533 |
Aparece nas coleções: | Programa de Residência em Nutrição |
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