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Título: Integração de dados geológicos, aerogeofísicos e de espectroscopia de refletância na definição de vetores exploratórios para o depósito de ouro São Francisco, Faixa Seridó - RN
Autor(es): SILVA, Isis Mayara Gomes da
Palavras-chave: Geociências; Alteração hidrotermal; Depósito Au do tipo lode; Muscovita; Espectroscopia de refletância; Jarosita
Data do documento: 25-Set-2020
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: SILVA, Isis Mayara Gomes da. Integração de dados geológicos, aerogeofísicos e de espectroscopia de refletância na definição de vetores exploratórios para o depósito de ouro São Francisco, Faixa Seridó - RN. 2020. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
Abstract: O depósito São Francisco (ouro do tipo lode), localizado no município de Currais Novos (RN), pertence à Faixa de dobramentos Seridó, inserida na Província Borborema, e que corresponde um cinturão de cisalhamento transcorrente que agrupa rochas supracrustais neoproterozoicas do Grupo Seridó. Essa região constitui parte da Província metalogenética do Seridó decorrente, principalmente, da presença de skarns (e.g. W-Mo, W-Mo-Au-Bi-Te, Cu), pegmatitos mineralizados (Nb-Ta, Be, gemas) e depósitos de ouro do tipo lode. Esta pesquisa teve como objetivos a integração de dados geológicos, aerogeofísicos e de espectroscopia de refletância visando a caracterização mineralógica e de alteração hidrotermal do depósito São Francisco, buscando a setorização de áreas potenciais para prospecção de ouro. Dados aerogeofísicos regionais revelam altos valores magnéticos e altos valores de K que delimitam a área do depósito e também prováveis setores com a ocorrência de alteração hidrotermal. Dados petrográficos e espectrais de rochas superficiais e testemunhos de sondagem permitiram a identificação da mineralogia hidrotermal. A alteração hidrotermal formadora do depósito está associada, principalmente, à geração de muscovita e à alteração sericítica nos micaxistos da Formação Seridó. Minerais de alteração hidrotermal como calcita, clorita e epidoto ocorrem em menores proporções. A muscovita hidrotermal está associada a sulfetos como pirrotita e arsenopirita, e a paragênese do minério é caracterizada por ouro+pirrotita+pirita±ilmenita±calcopirita±arsenopirita±galena. A ocorrência de micaxistos alterados, com predomínio de muscovita e/ou sillimanita, e zonas marcadas por veios de quartzo sulfetados, apresenta correlação positiva com maiores teores de ouro e com uma feição de absorção bem definida em 2200 nm (Al-OH), diagnóstica da muscovita/sericita, em rochas de testemunhos de sondagem. Veios de quartzo sulfetados aflorantes apresentam feições de absorção diagnósticas, sobretudo, de jarosita (~430 nm - Fe3+; 1470, 1848 e 2264 nm - OH- ; 2394 nm - S-O), um sulfato (KFe3(SO4)2(OH)6) derivado da oxidação de sulfetos. A associação de muscovita com a paragênese mineral sulfetada em subsuperfície, bem como da jarosita, principalmente, em veios de quartzo sulfetados em superfície definem, respectivamente, zonas de alteração hidrotermal (T~200-574°C) e supergênica (T<50°C). Esses minerais-guia, que podem ser fácil e rapidamente identificados através da espectroscopia de refletância, caracterizam potenciais zonas mineralizadas em ouro e, portanto, podem ser utilizados como vetores exploratórios para o depósito São Francisco.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41373
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Geociências

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