A prática docente e a inclusão de alunos com síndrome de Down na sala de aula regular.

Abstract

Esse trabalho vem abordar a Síndrome de Down e suas implicações no contexto educacional, considerando os fatores de inclusão que regem as leis do nosso país. O nosso foco de pesquisa é constatar se, os docentes que atuam nas salas de aula de ensino regular, reconhecem o paradigma de inclusão e promovem a mesma aos alunos com síndrome de Down? Para responder essa pergunta, a pesquisa foi desenvolvida no município de Cachoeirinha – PE, fundamentada e analisada pelas leis brasileiras de nosso país, que garantem os direitos aos alunos com Síndrome de Down permanecerem na sala de aula regular de ensino, onde os docentes sejam capacitados para trabalharem com esses alunos de forma inclusiva e significativa, com o apoio de teóricos como Carvalho, (1997) Bueno (1998) e Veiga (2008), através da análise de conteúdo e de observações diretas em salas de aulas, onde o contato com as situações divergentes propiciam um melhor desenvolvimento da pesquisa. Diante de entrevistas, observações e estudos a pesquisa foi realizada em torno do objetivo geral que busca compreender a prática docente, diante do paradigma da inclusão com as crianças que possuem de síndrome de Down. E os específicos que irão permitir compreender como se dá prática docente com o aluno Down e em que ela implica, e identificar o processo de inclusão dos alunos de síndrome de Down a partir da prática docente. Foi adotado como procedimento metodológico a abordagem qualitativa, com natureza exploratória e descritiva, trabalhando-se com a realidade, também utilizamos da análise de conteúdo que por sua vez nos permite refletir em constantes situação. Nos apoiamos em Marli André, e Minayo, para explicar a análise dos dados obtidos. Os resultados desta pesquisa transparecem a defasagem que há nas escolas quando se tratam do ensino aprendizagem dos alunos com Síndrome de Down, a inclusão está acontecendo, porém a prática docente adotada não inclui o aluno com Síndrome de Down nas atividades cotidianas, deixando-os como ouvintes inseridos num contexto no qual deveriam ser atuantes. As formações docentes são limitadas, não permitindo aos docentes uma maior interação de como atuar em diversas circunstâncias, as práticas utilizadas acabam a não dar de conta todas as demandas sociais e particulares que cada aluno com essa deficiência traz consigo.