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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40901
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Título: | Estado nutricional e risco cardiovascular em pacientes portadores de doença de Parkinson |
Autor(es): | GOMES, Andressa Caroline Burgos |
Palavras-chave: | Doença de Parkinson; Estado nutricional; Composição corporal; Doenças cardiovasculares |
Data do documento: | 22-Jul-2021 |
Abstract: | A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa complexa, heterogênea e progressiva, caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos no sistema nigrostriatal e pela formação de corpos esféricos proteicos anormais contendo alfa-sinucleína (αSYN) - Corpos de Lewy - no tronco cerebral. Sua incidência vem aumentando com o envelhecimento populacional, sendo ela considerada a segunda doença degenerativa mais prevalente do sistema nervoso central. Este estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional, a composição corporal e o risco cardiovascular em indivíduos com doença de Parkinson em uma cidade do nordeste do Brasil. Trata-se de uma série de casos incluindo 76 adultos e idosos com DP, de ambos os sexos, assistidos em um hospital universitário e uma associação para portadores de DP. A composição corporal foi determinada avaliando-se massa muscular, massa gorda (MG), índice de massa corporal (IMC) e circunferência da panturrilha (CP). Circunferência da cintura (CC), percentual de massa gorda (%MG) e IMC foram utilizados para mensurar o risco cardiovascular. O estágio e a gravidade da doença foram determinados pela escala Hoehn e Yahr e a Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson, respectivamente. A população foi majoritariamente composta por idosos (77%), homens (59,2%), com excesso de peso (72,3%) e risco cardiovascular muito aumentado (74,3%). Houve associações entre CC com sexo, IMC, CP, %MG e Índice de massa apendicular esquelética (IMMAE). A CC esteve correlacionada ao IMC, MG, %MG, CP, IMMAE e com a escala de gravidade da doença (UPDRS III e UDPRS II + III). A velocidade de marcha (VM) apresentou correlação negativa com a CC (-0,263). A MG esteve correlacionada a IMC, CC, CP, MG% e IMMAE. Força de preensão palmar e VM apresentaram correlação inversa com a MG (-0,263 e -0,350, respectivamente). Os dados revelaram, portanto, associação entre DP e aumento do risco cardiovascular, bem como um perfil nutricional de pacientes com excesso de peso e excesso de gordura corporal, em estágios de DP leve a moderado. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40901 |
Aparece nas coleções: | Programa de Residência em Nutrição |
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