Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39963

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorROCHA, Heitor Costa Lima da-
dc.contributor.authorSILVA, Acsa Roberta Macena da-
dc.date.accessioned2021-04-25T17:39:35Z-
dc.date.available2021-04-25T17:39:35Z-
dc.date.issued2021-02-18-
dc.identifier.citationSILVA, Acsa Roberta Macena da. A autonomia jornalística na televisão pública brasileira: entre a censura e as margens de manobra. 2021. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39963-
dc.description.abstractDiante das recorrentes denúncias de censura na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a presente pesquisa investiga se o jornalismo da TV Brasil já teve autonomia editorial. Para isso, analisa a cobertura do principal telejornal público do país, o Repórter Brasil, sobre assuntos incômodos aos governos Dilma (2011-2016), Temer (2016-2018) e Bolsonaro (a partir de 2019), uma vez que não há produções disponíveis referentes ao governo Lula (2007- 2010). Partimos da hipótese de que apesar da intensificação de denúncias ter se dado em 2016, episódios de interferência já podem ter ocorrido desde que a empresa surgiu em 2007, devido ao modelo de gestão que a aproxima da Presidência da República. O corpus é formado por 38 matérias de manifestações contrárias aos referidos governos, assim como entrevistas aos jornalistas sobre as percepções de autonomia editorial nos distintos períodos. O tratamento qualitativo (BAUER; GASKELL, 2002) se dá à luz da Análise de conteúdo em jornalismo (HERSCOVITZ, 2010), Análise documental e do levantamento bibliográfico sobre televisão pública e a centralidade do cidadão (HABERMAS, 1997; OTONDO, 2008; LEAL FILHO, 2007; BUCCI, 2015); telejornalismo e a construção social da realidade (BERGER & LUCKMANN, 1974; VIZEU E CORREIA, 2008; CORREIA, 2005) e a autonomia no jornalismo e na TV pública (COUTINHO, 2013; ROTHBERG, 2011; GANS, 1979; BREED, 2016; GUREVITCH; BLUMER, 2016; HALLIN; MANCINI, 2016). O estudo aponta o fenômeno dos jornalistas questionarem a autonomia editorial no governo Dilma (autonomia ideal), embora tenham tido espaço para disputar o enquadramento das matérias com as chefias de jornalismo, usufruindo de considerável autonomia real na prática profissional, ao ponto de prevalecer em suas reportagens a priorização de matérias favoráveis ao impeachment de Rousseff. Tal contradição ficou evidente na análise da autonomia efetivamente aferida nas reportagens, sobretudo quando comparada com a produção dos governos posteriores, quando a censura passou a ser regra no processo de construção da notícia na TV Brasil.pt_BR
dc.description.sponsorshipFACEPEpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTelevisão públicapt_BR
dc.subjectTelejornalismopt_BR
dc.subjectConstrução Social da Realidadept_BR
dc.subjectAutonomia jornalísticapt_BR
dc.subjectTV Brasilpt_BR
dc.titleA autonomia jornalística na televisão pública brasileira : entre a censura e as margens de manobrapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3951468402165677pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1393227099374469pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Comunicacaopt_BR
dc.description.abstractxIn view of the recurring complaints of censorship at Empresa Brasil de Comunicação (EBC), this research investigates whether TV Brasil's journalism has already had editorial autonomy. To this end, it analyzes the coverage of the main country's public news program, Repórter Brasil, on issues uncomfortable to the governments Dilma (2011-2016), Temer (2016-2018) and Bolsonaro (from 2019), since there are no productions available in reference to the Lula government (2007-2010). We start from the hypothesis that although the intensification of denunciations occurred in 2016, episodes of interference may have occurred since the company started in 2007, due to the management model that brings it closer to the Presidency of the Republic. The corpus is made up of 38 stories of manifestations against these governments, as well as interviews with journalists about perceptions of editorial autonomy in different periods. The qualitative treatment (BAUER; GASKELL, 2002) takes place in the light of Content analysis in journalism (HERSCOVITZ, 2010), Documentary analysis and the bibliographic survey on public television and the centrality of the citizen (HABERMAS, 1997; OTONDO, 2008; LEAL FILHO, 2007; BUCCI, 2015); television news and the social construction of reality (BERGER & LUCKMANN, 1974; VIZEU E CORREIA, 2008; CORREIA, 2005) and autonomy in journalism and public TV (COUTINHO, 2013; ROTHBERG, 2011; GANS, 1979; BREED, 2016; GUREVITCH; BLUMER, 2016; HALLIN; MANCINI, 2016). The study points to the phenomenon of journalists questioning editorial autonomy in the Dilma government (ideal autonomy), although they have had space to dispute the framing of matters with the heads of journalism, enjoying considerable real autonomy in professional practice, to the point of prevailing in their reporting the prioritization of matters favorable to Rousseff's impeachment. This contradiction was evident in the analysis of the autonomy effectively assessed in the reports, especially when compared to the production of the later governments, when censorship became the rule in the process of building news on TV Brasil.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Comunicação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Acsa Roberta Macena da Silva.pdf2,05 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons