Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39593

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCARVALHO, Marcus Joaquim Maciel de-
dc.contributor.authorGONÇALVES, Raphaela Ferreira-
dc.date.accessioned2021-04-05T12:11:36Z-
dc.date.available2021-04-05T12:11:36Z-
dc.date.issued2020-02-14-
dc.identifier.citationGONÇALVES, Raphaela Ferreira. Domínios da liberdade: um estudo sobre libelos cíveis de liberdade e resistência escrava em Pernambuco oitocentista (1860-1870). 2020. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39593-
dc.description.abstractDentre as ferramentas de resistência escrava do século XIX, diferente das fugas de rompimento e da formação de quilombos, uma forma “não drástica” de combater o poder senhorial e que teve grande investida pelos escravizados em todo o território do Brasil, foram os libelos cíveis de liberdade. Estes, materializaram tensões vivenciadas no âmbito privado das relações escravistas que foram levadas até a esfera pública, onde cativos poderiam brigar por seus direitos e recorrer a mudança de status pela via jurídica. Um trâmite burocrático, que mobilizou o mundo administrativo, político e legal dos advogados, juízes e desembargadores e os direcionaram para questões relativas a escravidão, que na década de 1860, ainda não contava com uma lei que mudaria importantes aspectos da vida dos escravizados e de seus descendentes, como a chamada Lei do Ventre Livre, promulgada em 1871. No contexto da pesquisa, o aporte jurídico das “ações de liberdade” estava basicamente difuso entre alvarás, decretos, avisos, leis esparsa e nas Ordenações Filipinas. E em Pernambuco a lógica escravista movimentou toda a economia do açúcar e a engrenagem dessa empresa, que mesmo após o fim do tráfico (1850) e a instauração da emancipação lenta e gradual, permaneceu produtiva, aumentando e acelerando seu ritmo ao longo do século XIX. E os trabalhadores escravizados que residiam nas localidades de engenhos se apropriaram dos domínios das leis que possuíam, esse bem humano incondicional, segundo Edward P. Thompson, para recorrerem às instâncias jurídicas e através delas, alterarem seus estatutos jurídicos e viverem nos domínios da liberdade.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPernambuco - Históriapt_BR
dc.subjectEscravidão – Pernambucopt_BR
dc.subjectLiberdadept_BR
dc.subjectEscravos - Emancipaçãopt_BR
dc.titleDomínios da liberdade : um estudo sobre libelos cíveis de liberdade e resistência escrava em Pernambuco oitocentista (1860-1870)pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coCOSTA, Robson Pedrosa-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3364761915899849pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3129308742912649pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Historiapt_BR
dc.description.abstractxParmi les outillages de resistence esclave au XIX siècle, comme les fuites et la formation des “quilombos”, une stratégie “non violente” de combattre le pouvoir seigneurial, qui a été assez utilisée par les esclaves à travers tout le Brésil, était le recours aux Procés civiles de liberté. Ceux-ci explicitaient des tensions vécues dans la sphère privée des rapports esclavagistes en les portant vers la sphère publique, où les captifs pouvaient lutter pour ses droits et faire appel au changement de son statut par la voie juridique. Ce processus legal, à l’époque, ne comptait pas d’une legislation estructurée pour guidée la jurisprudence des magistrats. Telle structuration ne sera accomplie qu’en 1871 lors du debat juridique de la Loi du Ventre Libre. Dans le contexte de cette recherche, les dispositifs juridiques des “procés civiles de liberte” se trouvaient, pourtant, éparpillés parmi des licences, permis, décrets, ordonnances, avis et des lois qui se pouvaient, eventuellement, individuer dans Ordonnances Philippines. Au Pernambuc, la logique esclavagiste a mu toute l’économie du Sucre et l’engrenage de cette entreprise, qui, même après la fin du traffic (1850) et l’instauration de l’émancipation ralentie et graduelle, est restée productive, en augmentant et en accélérant son rythme tout au long du XIX siècle. Et les travailleurs esclavisés qui residaient dans les lieux des plantations s’appropriaient de la connaissance des lois qu’ils possedaient, ce bien humain inconditionel, selon Edward P. Thompson, pour faire recours aux instances juridiques et, à travers elles, alterer son statut juridique et vivre dans les domaines de la liberté.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/6375934645076409pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Raphaela Ferreira Gonçalves.pdf16,51 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons