Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38187

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorOLIVEIRA, Andrea Lemos Bezerra de-
dc.contributor.authorCAVALCANTI, Dominique Babini Albuquerque-
dc.date.accessioned2020-10-01T19:29:52Z-
dc.date.available2020-10-01T19:29:52Z-
dc.date.issued2020-02-20-
dc.identifier.citationCAVALCANTI, Dominique Babini Albuquerque. Funcionalidade e disfunções do assoalho pélvico em adolescentes primíparas após o parto vaginal. 2020. Tese (Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38187-
dc.descriptionOLIVEIRA, Andrea Lemos Bezerra de, também é conhecida em citações bibliográficas por: LEMOS, ANDREApt_BR
dc.description.abstractO parto vaginal é um fator de risco para a instalação de alterações na funcionalidade e disfunções do assoalho pélvico, principalmente na presença de episiotomia, sendo este procedimento mais prevalente entre adolescentes em comparação a mulheres adultas. O objetivo do estudo foi avaliar a funcionalidade e disfunções do assoalho pélvico em adolescentes primíparas após o parto vaginal. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Fisioterapia e Saúde da Mulher, situado na Universidade Federal de Pernambuco, e incluiu três desenhos de estudo: um corte transversal, uma coorte e uma análise de sobrevida. No estudo de corte transversal foram incluídas 244 adolescentes primíparas com tempo de parto vaginal entre 7 e 48 meses prévios à coleta de dados. Para o estudo de coorte foram incluídas apenas as adolescentes que se mantiveram continentes durante a gestação, totalizando 151 voluntárias. E para o estudo de análise de sobrevida, das adolescentes que participaram do estudo de coorte, foram incluídas somente aquelas que referiram IU após o parto (102 voluntárias). Todas as adolescentes responderam ao Incontinence Severity Index, ao International Consultation on Incontinence Questionnaire for Urinary Incontinence–Short Form, a Escala de Incontinência de Jorge & Wexner, ao Female Sexual Function Index e ao Pelvic Organ Prolapse Quantification. Os resultados do estudo de corte transversal constataram que a episiotomia aumentou a chance de IU (OR 15,2; IC95% 8,1 a 28,4, p<0,001), incontinência anal (OR 18,5; IC95% 6,4 a 53,7, p<0,001), POP (OR 18,7; IC95% 4,3 a 80,9; p<0,001) e disfunção sexual (OR 3,0; IC95% 1,7 a 5,2; p<0,001) em adolescentes primíparas comparadas àquelas que não foram submetidas ao procedimento. Com relação ao estudo de coorte, a análise multivariada identificou três variáveis associadas à IU após o parto em adolescentes primíparas: episiotomia (RRa 2,75; IC95% 1,22 a 6,06; p=0,014), recém-nascido grande para a idade gestacional (RRa 4,58; IC95% 1,68 a 12,46; p=0,003) e número de consultas pré-natal inferior a seis (RRa 2,51; IC95% 1,05 a 6,04; p=0,037). Na análise de sobrevida, foram identificados como fatores de risco para o tempo de cessação de IU após o parto em adolescentes primíparas: idade entre 15 e 19 anos (HRa, 1,37; IC95%, 0,11 a 2,8; p=0,005), parto não instrumental (HRa, 2,95; IC95%, 1,19 a 7,53; p=0,020), adoção de posição vertical durante o período expulsivo do parto (HRa, 2,19; IC95%, 1,28 a 3,84; p=0,004) e ausência de episiotomia (HRa, 2,01; IC95%, 1,2 a 3,44; p=0,008). O tempo mediano para cessação de IU foi de 16 (10-29) meses. Concluiu-se que: 1) Episiotomia aumentou a chance de alterações na funcionalidade e disfunções do assoalho pélvico em adolescentes primíparas após o parto vaginal. 2) Episiotomia, recém-nascido grande para a idade gestacional e número de consultas pré-natal inferior a seis foram fatores de risco para IU em adolescentes primíparas após o parto vaginal. 3) Idade entre 15 e 19 anos, posições verticais durante o período expulsivo do parto, ausência de episiotomia e parto não instrumental foram fatores preditivos para o tempo de cessação de IU em adolescentes primíparas após o parto vaginal.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAdolescentept_BR
dc.subjectDistúrbios do assoalho pélvicopt_BR
dc.subjectEpisiotomiapt_BR
dc.subjectParidadept_BR
dc.subjectPartopt_BR
dc.titleFuncionalidade e disfunções do assoalho pélvico em adolescentes primíparas após o parto vaginalpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9758459836465904pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2714513843188755pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescentept_BR
dc.description.abstractxVaginal childbirth is a risk factor for changes in functionality and presence of pelvic floor disorders, especially in the presence of episiotomy, which is more prevalent among adolescents than in adult women. The aim of the study was to evaluate the functionality and pelvic floor dysfunctions in primiparous adolescents after vaginal delivery. The research was developed at the Laboratory of Physiotherapy and Women's Health (LAFISMA), located at the Federal University of Pernambuco (UFPE), and included three study designs: a cross-sectional study, a cohort study and a survival analysis. The cross-sectional study included 244 primiparous adolescents with vaginal childbirth time between 7 and 48 months prior to data collection. For the cohort study, only the adolescents who maintained continents during pregnancy were included, totaling 151 adolescents. And for the survival analysis study, of the adolescents who participated in the cohort study, only those who reported UI after delivery (102 volunteers) wer included. All adolescents responded to Incontinence Severity Index (IS), International Consultation on Incontinence Questionnaire for Urinary Incontinence – Short Form (ICIQ-UI-SF), Jorge & Werner, Incontinence Scale and Female Sexual Function Index (FSFI) and Pelvic Organ Prolapse Quantification (POP-Q). The results of the cross-sectional study found that episiotomy increased the chance of UI (OR 15.2; 95% CI 8.1 - 28.4, p <0.001), anal incontinence (AI) (OR 18.5; 95% CI 6.4 - 53.7, p <0.001), POP (OR 18.7; 95% CI 4.3 - 80.9; p <0.001) and sexual dysfunction (SD) (OR 3.0; 95% CI 1, 7 - 5.2; p <0.001) in primiparous adolescents compared to those who did not present the referred dysfunctions. Regarding the cohort study, the multivariate analysis identified four variables associated with UI after childbirth in primiparous adolescents: episiotomy (RR 4.9; 95% CI 2.3 to 11.9; p <0.001); large for gestational age (RR 6.7; 95% CI 2.8 to 13.8; p <0.001), second stage of labour time longer than 60 minutes (RR 2.3; 95% CI 1.2 to 6.5 ; p = 0.017) and number of prenatal visits less than six (RR 3.7; 95% CI 1.3 to 9.9; p = 0.012). In the survival analysis, risk factors for UI cessation time after childbirth in primiparous adolescents were identified: age between 15 and 19 years (HRa 1.37; 95% CI 0.11 - 2.8, p = 0.005), non-instrumental delivery (HRa 2.95; 95% CI 1.19 – 7.53, p =0.020), adoption of a vertical position during the expulsive period of delivery (HRa 2.19; 95% CI 1.28 – 3.84, p = 0.004) and absence of episiotomy (HRa 2.01; 95% CI 1.2 – 3.44, p = 0.008). It was concluded that: 1) Episiotomy increased the chance of changes in pelvic floor functionality and dysfunction in primiparous adolescents after vaginal delivery. 2) Episiotomy, large for gestational age and number of prenatal visits less than six were risk factors for UI in primiparous adolescents after vaginal delivery. 3) Age between 15 and 19 years, vertical positions during the expulsive period of childbirth, absence of episiotomy and non-instrumental delivery were predictive factors for duration of UI cessation in primiparous adolescents after vaginal delivery.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Saúde da Criança e do Adolescente

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Dominique Babini Albuquerque Cavalcanti.pdf2,72 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons