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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33679

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Título: Taxonomia integrativa de quatro espécies de camarões Alpheidae (Crustacea: Decapoda) com padrão de distribuição disjunta
Autor(es): SANTOS, Patrícia Souza dos
Palavras-chave: Caridea; Taxonomia; Oceano Atlântico
Data do documento: 27-Fev-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Estudos envolvendo a problemática de espécies crípticas em camarões Alpheidae, possibilitam o esclarecimento sobre a distribuição de espécies que primariamente apresentavam distribuição geográfica controversa. O presente estudo teve como objetivo utilizar a taxonomia integrativa para detectar possíveis complexos de espécies crípticas em Alpheus peasei, Alpheus simus, Synalpheus dardeaui e Synalpheus ul com distribuição disjunta no Atlântico Ocidental. Foram analisados espécimes ao longo da distribuição conhecida incluindo a localidade-tipo. Alguns exemplares foram submetidos a análises genéticas utilizando os genes mitocondriais Citocromo Oxidase I e/ou 16S. Alpheus peasei, foi redescrita da espécie, e a hipótese da existência de um complexo de espécies foi refutada. Além disso, confirmou-se que há conectividade entre suas populações do Atlântico Norte e Sul e ampliando-se o limite de distribuição no noroeste do Atlântico (Barbados, Belize e Costa Rica) e registrando uma nova ocorrência para a costa brasileira (Pernambuco). Ao examinar os espécimes atribuídos à A. simus, verificou-se que o material proveniente da Bahia, previamente identificado como A. simus se tratava de um novo táxon, Alpheus sp.n. com distribuição restrita no Atlântico Sul Ocidental (Rio Grande do Norte e Bahia). Desta forma, foi fornecida a descrição da espécie e, constatou-se a existência do complexo de espécies envolvendo Alpheus sp.n., A. simus sensu stricto e A. saxidomus. Em S. ul e S. dardeaui não foram encontradas variações morfológicas e moleculares consistentes. Por isso, a hipótese da existência de um complexo de espécies foi refutada. Mas, confirma-se que há conectividade entre a população caribenha e do Atlântico Sul Ocidental. Além disso, nossos resultados trazem a expansão da distribuição de S. dardeaui e S. ul no Atlântico Sul Ocidental para o Rio de Janeiro e Pernambuco, respectivamente.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33679
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