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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32319

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorQUEIROGA, Bianca Arruda Manchester de-
dc.contributor.authorROSAL, Angélica Galindo Carneiro-
dc.date.accessioned2019-09-05T22:48:33Z-
dc.date.available2019-09-05T22:48:33Z-
dc.date.issued2018-06-27-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32319-
dc.description.abstractO período de alfabetização exige que a criança tenha consolidado competências cognitivas e linguísticas importantes para a aprendizagem da leitura e da escrita. Devido à importância desse período, estudos concentram-se em entender as dificuldades inerentes a essa etapa, tanto do ponto de vista do aluno que não aprende quanto dos desafios impostos ao alfabetizador. Nesse sentido, o modelo de Resposta à Intervenção propõe auxiliar na identificação precoce dos transtornos de aprendizagem, pois combina avaliação e intervenção com habilidades consideradas como preditoras para a aprendizagem. O objetivo desta tese é analisar a efetividade do modelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetização. Participaram da pesquisa escolares na faixa etária entre 7 e 9 anos, matriculados no ciclo de alfabetização e suas respectivas professoras. Os escolares foram divididos em grupo controle e grupo experimental. A coleta de dados ocorreu em três fases. Na fase I (rastreio universal), foram avaliadas habilidades cognitivo-linguísticas dos escolares (n=88). Na fase II (intervenção coletiva), realizou-se a intervenção com duas professoras e suas respectivas turmas, compondo o grupo experimental (n=34). Ao final de cada encontro, as professoras responderam a uma entrevista semiestruturada. Após a intervenção, todas as crianças do grupo experimental e controle foram reavaliadas. Na fase III (intervenção secundária), as professoras indicaram os escolares do grupo experimental que, mesmo após a intervenção coletiva, permaneceram com dificuldades (n=6). Esses escolares receberam a intervenção secundária em 10 encontros e foram reavaliados. A fase I e II compõem a primeira camada, e a fase III constitui a segunda camada do modelo de Resposta à Intervenção. Os resultados da fase I revelaram que o instrumento de avaliação não foi sensível para identificar as crianças em risco para os transtornos de aprendizagem, uma vez que os participantes obtiveram baixo rendimento nos testes, sendo adotado o critério de indicação das professoras daquelas crianças com maiores dificuldades de aprendizagem para compor o grupo que foi submetido à segunda intervenção. Os resultados da fase II foram averiguados por meio da análise de conteúdo da fala das professoras sobre as intervenções realizadas em sala de aula. Tal análise possibilitou a identificação de três categorias temáticas: 1. Desafios do ciclo de alfabetização; 2. Estratégias facilitadoras da aprendizagem da leitura e escrita; e 3. Contribuições da intervenção para o processo de alfabetização. Após a intervenção, todos os grupos foram reavaliados e os resultados foram comparados. Foi verificada diferença significante apenas em habilidades mais gerais, como escrita do alfabeto e cópia de formas. Na fase III, os resultados do pequeno grupo revelaram avanços em habilidades relacionadas à consciência fonológica e ao processamento fonológico. Conclui-se que o modelo de Resposta à Intervenção foi efetivo para a identificação precoce das crianças em risco para os transtornos de aprendizagem, quando associado ao critério de indicação das professoras. No entanto, são necessários maiores investimentos para desenvolver novos instrumentos de rastreio a fim de viabilizar a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem, bem como novos estudos de intervenção com a colaboração dos professores.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAprendizagempt_BR
dc.subjectIntervençãopt_BR
dc.subjectServiços de saúde escolarpt_BR
dc.subjectTranstornos de Aprendizagempt_BR
dc.subjectTutoriapt_BR
dc.titleModelo de resposta à intervenção para a identificação precoce dos transtornos de aprendizagem em escolares no ciclo de alfabetizaçãopt_BR
dc.title.alternativeA utilização do modelo de resposta à intervenção para identificação precoce dos transtornos de aprendizagem no ciclo de alfabetizaçãopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9143092192440709pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5733325908581489pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescentept_BR
dc.description.abstractxThe literacy period requires the child have consolidated important cognitive and language skills for reading and writing. Due to the importance of this period, studies focus on understanding the difficulties inherent to this stage, both from the point of view of the student who does not learn and the challenges imposed on the literacy teacher. In this sense, the Intervention Response model proposes to help in the early identification of learning disorders, since it combines evaluation and intervention with abilities considered as predictors for learning. This thesis analyzes the effectiveness of the intervention response model for the early identification of learning disorders in schoolchildren in the literacy cycle. Schoolchildren aged between 7 and 9 enrolled in the literacy cycle and their respective teachers have participated in the survey. The students were divided into control group and experimental group. Data collection consisted of three phases. In phase I (universal screening), cognitive-linguistic skills of students were evaluated (n = 88). In phase II (collective intervention), the intervention was carried out with two teachers and their respective groups, composing the experimental group (n = 34). At the end of each meeting, the teachers answered a semi-structured interview. After the intervention, all the children in the experimental and control groups were reevaluated. In phase III (secondary intervention), the teachers indicated the students of the experimental group who, even after the collective intervention, remained with difficulties (n = 6). These students received the secondary intervention in 10 meetings and were reassessed. Phases I and II make up the first layer, and phase III forms the second layer of the Intervention Response model. The results of phase I revealed that the evaluation instrument was not sensitive to identify the children at risk for learning disorders, since participants obtained low test performance, adopting the criterion of indication of teachers of those children with greater difficulties the group that was submitted to the second intervention. The results of phase II were investigated through the analysis of the content of the teachers' speech about the interventions carried out in the classroom. This analysis allowed the identification of three thematic categories: 1. Challenges of the literacy cycle; 2. Strategies to facilitate reading and writing; and 3. Contribution of the intervention to the literacy process. After the intervention, all groups were reassessed and the results were compared. Significant difference was verified only in more general skills, such as alphabet writing and copying of forms. In phase III, the results of the small group revealed advances in skills related to phonological awareness and phonological processing. The Intervention Response model was effective for the early identification of children at risk for learning disorders, when associated to the criterion of the teachers' indication. However, further investment is needed to develop new screening tools to enable the early identification of learning disorders as well as new intervention studies with the help of teachers.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Saúde da Criança e do Adolescente

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