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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31683
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Título: | Propagação das marés salina e dinâmica no rio Ipojuca-PE, Brasil |
Autor(es): | LINS, Sayonara Raíza Rodrigues de Medeiros |
Palavras-chave: | Oceanografia; Maré salina; Maré dinâmica; Hidrodinâmica estuarina |
Data do documento: | 30-Abr-2018 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | O rio Ipojuca figura dentre os rios Pernambucanos que sofreram maiores alterações em sua geometria/desembocadura e descargas fluviais. O presente projeto visou identificar e analisar a propagação e o comportamento das marés ao longo do trecho estuarino do rio Ipojuca, obtendo informações atualizadas sobre a hidrologia e hidrodinâmica de suas águas para que possam subsidiar atividades direcionadas a proteção e recuperação de sua função ecológica e capacidade produtiva. Os trabalhos foram desenvolvidos ao longo de um trecho do rio Ipojuca(13,6 km). Foram realizados o levantamento morfobatimétrico, perfis CTD, fundeio de sensores de pressão e medições do campo das correntes, de modo a caracterizar os estágios da maré em ciclos de sizígia e quadratura durante o período de estiagem (dez/17) e chuvoso (jun-ago/17). O estuário é em geral raso (-1,4 a 9,5m), com presença de um canal central profundo e de bancos de areia emersos em seu trecho inferior. A maré apresentou defasagem em fase e amortecimento das amplitudes ao longo do estuário, principalmente durante a sizígia. A temperatura mostrou-se verticalmente homogênea ao longo da coluna d’água. A distribuição e intrusão salina e dinâmica variaram sazonalmente e ao longo do ciclo das marés. A excursão da maré salina alcança 2,0-5,7km para montante da desembocadura, sendo fortemente influenciada pelo regime das chuvas e secundariamente pelo ciclo das marés. A condição de barra estrangulada dificulta as trocas com a área costeira, a entrada das águas marinhas e a drenagem de águas de fundo. O limite dinâmico da maré foi máximo durante o período chuvoso, alcançando as proximidades da estação S5, possuindo velocidades e direções de fundo de 6,8cm.s⁻¹;5° e 60,2cm.s⁻¹;131° para as estações S3 e S5, respectivamente, nas preamares de sizígia. A concentração de sólidos suspensos totais variou ao longo do estuário e do ciclo de maré, a estação mais próxima à desembocadura do rio apresentou os menores valores de concentrações, sendo durante os estágios de enchente (241,2mg.L⁻¹) e baixa-mar do período chuvoso os que apresentaram maiores concentrações. A localização da zona de turbudez máxima esteve localizada no trecho intermediário do estuário durante o período chuvoso e trechos mediano e superior no chuvoso. O baixo estuário do Ipojuca foi classificado como tipo 1b durante todos os períodos amostrados, característico de ambientes homogêneos dominados por processos difusivos, recebendo moderadas a elevadas descargas fluviais no período chuvoso e tendendo a parcialmente estratificado, com baixas entradas de água doce durante o período de estiagem. O presente projeto contribuiu para o conhecimento da propagação das marés no estuário do rio Ipojuca em função da sazonalidade do regime das chuvas e suas implicações para o regime salino e de circulação. Tal conhecimento constitui importante subsídio para o desenvolvimento de atividades direcionadas para a recuperação deste sistema e para a gestão e tomada de decisões voltadas à prevenção e/ou minimização de possíveis impactos causados pelo lançamento de efluentes e em caso de eventuais acidentes que aportem contaminantes para a área. |
Descrição: | LIMONJI, Carmen Medeiros, também é conhecida em citações bibliográficas por MEDEIROS, Carmem |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31683 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Oceanografia |
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