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Título : Adaptações moleculares, funcionais e morfológicas relacionadas ao treinamento com baixo glicogênio muscular: treino duas vezes ao dia versus treino diariamente
Autor : SILVA, Thaysa Ghiarone de Araujo
Palabras clave : Exercício; Microscopia eletrônica de transmissão; Mitocôndria; Glicogênio; Carboidrato; Desempenho atlético; Teste de esforço
Fecha de publicación : 26-feb-2018
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : O glicogênio desempenha uma importante função no metabolismo muscular. O treinamento de endurance com reservas reduzidas de glicogênio muscular pode maximizar a adaptação do metabolismo oxidativo e consequentemente melhorar o desempenho a longo prazo. Entretanto, apesar de nunca ter sido testado, parte dessa melhora poderia ser atribuída a estrategia para redução do glicogênio muscular, ao invés do menor conteúdo de glicogênio muscular per se. No presente estudo, foi avaliado se três semanas de dois tipos diferentes de estrategias de treinamento com baixo glicogênio muscular promovem diferentes adaptações moleculares, funcionais e morfológicas ligadas a biogênese mitocondrial. Para tal, quinze homens saudáveis foram divididos em dois grupos para treinar duas vezes ao dia (N=8) ou diariamente (N=7). O treino consistiu de exercício de endurance (depleção de glicogênio muscular) seguido por exercício intervalado com repouso entre os exercícios de 2 e 14h para duas vezes ao dia e diariamente, respectivamente. Para ambos os grupos foi mantida a mesma ingestão diária de carboidrato e total calórico, assim como o mesmo volume total de treino. Biopsias musculares, antropometria e teste de desempenho foram realizados pre e pós treinamento. Apos três semanas, os níveis musculares de PGC-1α, complexos I-V, atividade da citrato sintase, conteúdo mitocondrial e lipídico intramusculares se mantiveram estáveis em ambos os grupos (p>0,05). Por outro lado, houve incremento na função mitocondrial apenas no grupo duas vezes ao dia com redução no estado 4 da respiração (pre: 4,5 ± 0,8 nmolO₂.mL⁻¹.min⁻¹ e pos 2,6 ± 0,9 nmolO₂.mL⁻¹.min⁻¹), sem alteração no grupo diariamente (pre: 3,4 ± 1,3 nmolO₂.mL⁻¹.min⁻¹ e pos: 3,9 ± 1,0 nmolO₂.mL⁻¹.min⁻¹) (interação grupo x treino, p<0,05). Alem disso, houve redução da massa corporal, gordura corporal, aumento do VO₂max e potencia máxima do teste incremental na mesma magnitude para os dois grupos (p<0,05). Por fim, houve redução na produção de lactato, custo de O₂ e percepção subjetiva do esforço (PSE) para os dois grupos, mas com maior redução da PSE para o grupo duas vezes ao dia (interação grupo x tempo x treino, p<0,05) no teste de carga constante pós-treino. Este estudo demonstrou que três semanas de treinamento com baixo glicogênio muscular resultou em adaptações ao treino semelhantes para os parâmetros antropométricos, parâmetros cardiorrespiratórios e 8 desempenho. Contudo, vale destacar que houve maior efeito na redução da PSE alem de melhor eficiência mitocondrial no grupo duas vezes ao dia.
Descripción : SILVA, Adriano Eduardo Lima, também é conhecido em citações bibliográficas por: LIMA SILVA, Adriano Eduardo
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29703
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Nutrição

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