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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27471

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorCOSTA, Anita Aline Albuquerque da-
dc.contributor.authorSANTOS, Silvana Mara de Morais dos-
dc.date.accessioned2018-11-14T16:16:36Z-
dc.date.available2018-11-14T16:16:36Z-
dc.date.issued2005-08-31-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27471-
dc.description.abstractEste trabalho analisa o pensamento das esquerdas sobre as formas de opressão com o objetivo de apreender a direção social contida nas reivindicações, táticas e formas de luta dos sujeitos que atuam na defesa da liberdade de orientação sexual no Brasil, no período de 1988-2005. As fontes de pesquisa que serviram de referência foram: (a) documentos, tais como relatórios; resoluções e textos produzidos no universo dos partidos políticos e de entidades que aglutinam a militância e definem as prioridades da luta; (b) entrevistas com militantes e dirigentes das entidades que reivindicam a liberdade de orientação sexual e a identidade de gênero e (c) inúmeros contatos oriundos de oficinas com segmentos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) que facilitaram a compreensão das dificuldades, limitações e desafios políticos por eles enfrentados. O estudo leva à reflexão sobre os entraves à realização da liberdade de orientação sexual e seus resultados permitem considerar que: (a) a esquerda democrática, composta por diferentes sujeitos coletivos e tendo no PT a principal referencia partidária, formou seu pensamento, que, seguindo tendência mundial, absorveu demandas sobre o antirracismo, a igualdade nas relações sociais e patriarcais de gênero e a liberdade de orientação sexual na perspectiva de superar o economicismo da esquerda tradicional; (b) ao atuar, prioritariamente, na luta pela conquista da igualdade de oportunidades, segmentos expressivos da esquerda se submete a um projeto de conciliação de classe e altera sua intervenção e a própria filosofia política referente a um projeto político radicalmente de esquerda. Ou seja, passa a compreender as relações sociais sem considerar as mediações de classe, diluindo as diferenças entre projetos societários; (c) os sujeitos coletivos que atuam na defesa da liberdade de orientação sexual questionam o Estado de direito e mostram que os segmentos não heterossexuais enfrentam formas variadas de violência e não têm acesso aos direitos; (d) a população LGBT vivencia sua orientação sexual como expressão de identidade e opressão;(e) suas principais reivindicações referem-se à luta contra manifestações da violência, pela garantia dos direitos humanos, notadamente direitos civis, especialmente, o direito à união civil e à livre expressão da sua orientação sexual e acesso aos direitos sociais. Apesar de algumas conquistas, permanecem o tratamento desigual, o preconceito e a discriminação contra a homossexualidade porque a sociabilidade do capital incorpora diferenças, de modo mercantil, em explícita oposição à cultura política de valorização da diversidade humana e sexual e à realização da igualdade e da liberdade substantivas.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPartidos de esquerdapt_BR
dc.subjectOrientação sexualpt_BR
dc.subjectDireitos sexuaispt_BR
dc.titleO pensamento da esquerda e a política de identidade: as particularidades da luta pela liberdade de orientação sexualpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2706150547032239pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2082126538864568pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Servico Socialpt_BR
dc.description.abstractxThis paper analyzes left thinking about forms of oppression in order to understand the social direction contained in the demands, tactics and forms of struggle of the individuals who defend the freedom of sexual orientation in Brazil in the period 1988-2005. The sources of research that served as reference were: (a) documents, such as reports; resolutions and texts produced in the universe of political parties and entities that agglutinate militancy and define the priorities of the struggle; (b) interviews with activists and leaders of entities claiming freedom of sexual orientation and gender identity; and (c) numerous contacts from workshops with lesbian, gay, bisexual, transvestite and transgender (LGBT) segments that facilitated understanding the political difficulties, constraints and challenges they face. The study leads to the reflection on the obstacles to the realization of the freedom of sexual orientation and its results allow to consider that: (a) the democratic left, composed of different collective subjects and having in the PT the main party reference, formed its thinking, which, following has absorbed demands on anti-racism, equality in social and patriarchal gender relations and freedom of sexual orientation with a view to overcoming the economism of the traditional left; (b) acting primarily in the struggle for equality of opportunity, expressive segments of the left submit to a project of class reconciliation and change their intervention and political philosophy itself regarding a radical left-wing political project. That is, it begins to understand social relations without considering class mediations, diluting the differences between social projects; (c) collective actors who advocate for freedom of sexual orientation question the rule of law and show that non-heterosexual segments face varying forms of violence and do not have access to rights; (d) the LGBT population experiences its sexual orientation as an expression of identity and oppression; (e) its main demands relate to the fight against manifestations of violence, the guarantee of human rights, notably civil rights, especially the right to civil union and the free expression of their sexual orientation and access to social rights. Despite some achievements, unequal treatment, prejudice and discrimination against homosexuality remain, because the sociability of capital incorporates differences, in a commercial way, in explicit opposition to the political culture of valuing human and sexual diversity and achieving equality and freedom.pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Serviço Social

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