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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26026

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Título: Desenvolvimento ontogenético e ecologia das larvas de Microgobius meeki no Complexo Estuarino de Rio Formoso, Pernambuco
Autor(es): FARIAS, Wialla Karmen Teixeira de
Palavras-chave: Oceanografia; Conectividade; Estuário; Gobiidae; Ictioplâncton; Ontogenia
Data do documento: 30-Mai-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O complexo estuarino de Rio Formoso está inserido em duas áreas de proteção ambiental (APA Guadalupe e Costa dos Corais) e forma um mosaico com diferentes ecossistemas costeiros onde vivem diversos organismos, incluindo as larvas de peixes da espécie Microgobius meeki. Recentemente, este gobiídeo foi identificado como um potencial bioindicador das consequências de interferência antrópica em estuários e suas larvas são descritas como abundantes em alguns estuários do Brasil. O presente estudo teve como objetivo descrever os estágios iniciais do desenvolvimento desse peixe e avaliar os fatores abióticos que mais influenciaram as fases iniciais e os habitats utilizados ao longo deste desenvolvimento. As coletas de ictioplâncton foram realizadas bimensalmente (2009-2012), durante a baixa-mar, através de arrastos horizontais subsuperficiais (malha de 500 μm), em marés de quadratura e sizígia, na coluna d’água associada a habitats de manguezal, prado de fanerógamas e recife de arenito. Em cada um dos habitats foram feitas tréplicas aleatórias por período (diurno e noturno) nas duas estações (estiagem e chuvosa). Apesar da lacuna de informações taxonômicas acerca da espécie abordada, os exemplares examinados apresentaram várias características morfológicas comuns ao gênero Microgobius, que permitiram descrever, ineditamente, os estágios larvais iniciais. Foram estudados 168 indivíduos da espécie, sendo 58, 106 e 4 nas fases de pré-flexão, flexão e pós-flexão, respectivamente. No exame comparativo desses estágios, verificou-se uma densa pigmentação ao longo de toda a porção inferior do corpo (acima e abaixo do intestino), que evidencia a bexiga natatória arredondada. Os exemplares de M. meeki estiveram representados nos três ecossistemas costeiros, sendo encontrados mais abundantemente nos estágios iniciais de desenvolvimento (pré-flexão e flexão) no período noturno, na estação chuvosa e no recife. Poucas larvas foram coletadas durante o dia, com exceção do registro de 5 larvas em pré-flexão. As larvas relacionaram-se positivamente apenas com o fator temperatura, não apresentando relação com a salinidade ou pH. As informações obtidas sugerem preferência dos estágios mais iniciais pelo recife, enquanto o estágio de pós- flexão foi encontrado nos habitats mais internos do estuário. A conectividade ecossistêmica da região assegura o desenvolvimento larval no estuário tropical, sendo este resultado um importante indicativo para a preservação de M. meeki.
Descrição: FALCÃO, Elisabeth Cabral Silva, também é conhecida em citações bibliográficas por: SILVA-FALCÃO, Elisabeth Cabral
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26026
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Oceanografia

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