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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24987

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Título: Compostos bioativos de duas espécies de Libidibia ferrea: caracterização e propriedades biológicas
Autor(es): SILVA, Carlos Eduardo Sales da
Palavras-chave: Lectinas; Água- purificação; Química vegetal
Data do documento: 26-Fev-2015
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não imunológica, que aglutinam células e precipitam carboidratos e seus derivados sem alterar suas estruturas covalentes. Neste trabalho foram extraídas 2 lectinas de Libidibia ferrea, planta com ampla distribuição no Brasil e conhecida vulgarmente como pau-ferro, uma lectina foi extraída da vargem de Libidibia ferrea var. ferrea (LifeFPL) e outra da entrecasca da Libidibia ferrea var. leiostachya Benth (LifeLBL), O processo de obtenção das lectinas puras incluem: a extração das farinhas (vagens ou entrecascas) em NaCl 0,15 M, fracionamento salino com sulfato de amônio, e cromatografia de afinidade em quitina. Para a LifeFPL, que já foi previamente purificada e caracterizada, foi determinada a presença de uma atividade coagulante de partículas em água. Quando incubada com o Caolin, LifeFPL apresentou atividade semelhante ao controle positivo, sulfato de alumínio, apresentando uma melhora significativa desta atividade quando o pH do meio encontra-se básico e diminuindo sua atividade coagulante na presença de íons. LifeLBL (lectina da entrecasca de Libidibia ferrea var. leiostachya) foi caracterizada parcialmente através de ensaios da inibição da atividade hemaglutinante, eletroforese (PAGE-SDS e 2D) e estudos de fluorescência, além disso, realizou-se o perfil fitoquímico de preparações da planta e determinou-se a atividade antioxidante dessas preparações e a afinidade a ácidos húmicos (AHu). Houve uma diminuição significativa da AH de LifeLBL na presença de ácido húmico. A LifeLBL continuou ativa após aquecimento à 100 ºC e apresentou duas bandas por SDS-PAGE e cromatografia em gel filtração em Superdex 75-30 revelou dois picos proteicos com 19 e 15 kDa. Na eletroforese 2D a massa molecular estimada foi de 20 e 15 kDa e o pI de 4,53 e 5,14. A AH de LifeLBL foi inibida parcialmente por N-acetil-Dglicosamina e totalmente por albumina bovina serica. Em relação aos AHu, a LifeLBL teve sua afinidade por ácido húmico aumentada quando alcalinizado o meio e reduzida na presença de íons metálicos, provavelmente por modificação estrutural do AHu. Os testes fitoquímicos revelaram que as amostras lectínicas da entrecasca de L. ferrea var. leiostachya Benth apresentaram: proantocianidinas condensadas, taninos hidrossolúveis e flavanóide, sendo que a amostra purificada por cromatografia de afinidade em quitina foi isenta de componentes do metabolismo secundário. Em conclusão, uma lectina, termoestável (LifeLBL) foi parcialmente inibida por N-acetil-D-glicosamina e ácido húmico, sendo obtida da entrecasca de L. ferrea por cromatografia de afinidade em quitina. LifeLPL foi capaz de coagular partículas de caolin em suspensão em água. Os resultados obtidos neste trabalho reforçam a importância de se caracterizar proteínas e ensaiar suas propriedades biológicas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24987
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