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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorFelipe Rios do Nascimento, Luis pt_BR
dc.contributor.authorNunes de Souza Neto, Epitáciopt_BR
dc.date.accessioned2014-06-12T22:59:58Z-
dc.date.available2014-06-12T22:59:58Z-
dc.date.issued2009-01-31pt_BR
dc.identifier.citationNunes de Souza Neto, Epitácio; Felipe Rios do Nascimento, Luis. Entre boys e frangos: análise das performances de gênero dos homens que se prostituem em Recife. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8423-
dc.description.abstractEste estudo analisa as vivências da prostituição masculina e tem como base de análise a pesquisa etnográfica realizada no principal território de prostituição masculina do centro do Recife. Através da observação participante, conversas informais e entrevistas com Boys de programa e outros atores relevantes para compreender o fenômeno da prostituição, busquei reconstruir os processos históricos e psicossociais que levaram os homens investigados ao engajamento no trabalho sexual; analisar o processo de construção dos papéis de gênero na perspectiva dos boys de programa; verificar quais fatores (idade, performances de gênero, raça/cor, fontes privilegiadas de prazer corporal, etc.) encontram-se envolvidos no negócio do sexo. O estudo se fundamentou em teorias construcionistas da sexualidade e do gênero. A análise sugere que as relações sexuais comerciais entre homens estão estruturadas em algumas dicotomias (boy/bicha; ativo/passivo), balizadas pelo fato de alguém supostamente ser penetrado. Acontecimento que vai ganhar diferentes sentidos a partir das marcações de sexogênero e fontes privilegiadas de prazer corporal. O estudo aponta para a centralidade do ânus, no negócio do boy. Se para o boy o ato de penetrar o cliente lhe garante a supremacia de sua masculinidade, inversamente, para o cliente, o fato de penetrar o boy destitui este último da posição de macho viril e dominador. O boy de programa que é comido pelo cliente perde o status de boy e passa a ser reconhecido como frango , por se igualar aos clientes passivos. Sob o peso simbólico de significado sócioculturalmente construído, o ânus enquanto zona proibida para muitos boys de programa deve ser resguardado, a fim de garantir o reconhecimento público de sua masculinidade. Dentro dessa lógica, o homem não se tornará, ou ainda será reconhecido enquanto frango por comer outro homem, mas sim por dar para outro homem . É neste sentido que a região anal se configura enquanto símbolo de força e cobiça. No universo da prostituição masculina, o boy, muitas vezes, cobra e ganha mais para ser penetrado. Socialmente para os boys de programa, o sexo assume uma representação valorativa estabelecida e justificável pela relação de troca e ganho econômico, onde a honra, muitas vezes, parece se concentrar única e exclusivamente no ânus. Esta zona erógena, ainda que simbolicamente, apresenta-se como divisor de águas e fator determinante para as construções de identidades sobre as quais irão se desenvolver os processos estruturadores das performances de gênero que respaldarão as práticas sexuais comerciaispt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectProstituição Masculinapt_BR
dc.subjectHomossexualidadept_BR
dc.subjectPerformances de Gênero.pt_BR
dc.titleEntre boys e frangos: análise das performances de gênero dos homens que se prostituem em Recifept_BR
dc.typemasterThesispt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Psicologia

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