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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8289
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Título: | Efeitos da L-Glutamina ou do treinamento físico moderado sobre parâmetros imunológicos em ratos submetidos ou não a estresse agudo |
Autor(es): | do Nascimento, Elisabeth |
Palavras-chave: | Suplementação; Glutamina |
Data do documento: | 2004 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | do Nascimento, Elisabeth; Manhães de Castro, Raul. Efeitos da L-Glutamina ou do treinamento físico moderado sobre parâmetros imunológicos em ratos submetidos ou não a estresse agudo. 2004. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. |
Abstract: | Estudaram-se os efeitos do treinamento físico moderado e da suplementação com glutamina sobre parâmetros imunológicos de ratos submetidos ou não a estresse agudo na idade adulta. Foram avaliadas: eventuais alterações qualitativas e quantitativas nas séries vermelha e branca do sangue, a taxa de fagocitose e a liberação de radical superóxido em macrófagos alveolares. Animais jovens recebiam dietas suplementadas com L-glutamina ou com L-glicina durante 10 dias prévios a realização dos estudos. Outro grupo foi submetido a treinamento de natação durante 45 minutos por dia, 5 dias por semana, durante 6 semanas, com aumento progressivo de carga, segundo o peso corporal do animal até atingir um máximo de 3%. Após 24 horas do término do período de suplementação ou do treinamento, eram submetidos ou não a estresse agudo de contenção durante 40 minutos.. O estresse, a aplicação de programa controlado de treinamento moderado ou o emprego de suplementação com glutamina, não modificaram os níveis hematimétricos nos animais. Demonstrou-se que o estresse agudo reduz o número total de leucócitos periféricos com aumento no percentual de neutrófilos (p < 0,002) e eosinófilos(p < 0,02) e, redução de linfócitos (p < 0,001). Foi demonstrado que o estresse causa redução na taxa de fagocitose (p < 0,001) e na liberação de radicais superóxido (p < 0,001) por macrófagos. O modelo do treinamento evitou a redução de leucócitos periféricos (p<0,001) e diminuição da fagocitose (p<0,001) ocorrida após estresse, mas não alterou a liberação de superóxido. A suplementação com glutamina não induziu proteção à redução de leucócitos ou na taxa de fagocitose após o estresse e nem alterou a liberação de superóxido. Porém, suprimiu a neutrocitose (p<0,002) e linfopenia (p<0,001). Os achados constituem um alerta acerca dos efeitos deletérios que o estresse pode vir a causar no organismo, sugerem que a realização de exercícios moderados regulares fortalece algumas funções do sistema imune contra as reações adversas do estresse psicológico. Além disso indicam que mais estudos devem ser realizados para discernirem o real efeito de imunonutrientes como a glutamina, uma vez que não foi detectada mudanças globais na imunidade ou proteção contra reações deletérias do estresse agudo em indivíduos sadios, mas, detectou-se efeitos específicos em subpopulações leucocitárias |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8289 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Psicologia Cognitiva |
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