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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7476

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMárcio Tenório Vieira, Anco pt_BR
dc.contributor.authorMontenegro Medeiros, Cledersonpt_BR
dc.date.accessioned2014-06-12T18:32:29Z-
dc.date.available2014-06-12T18:32:29Z-
dc.date.issued2009-01-31pt_BR
dc.identifier.citationMontenegro Medeiros, Clederson; Márcio Tenório Vieira, Anco. A celebração de eros na literatura: delito, confissão e redenção. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7476-
dc.description.abstractNo nascimento da tragédia, o amorpaixão foi representado como um conceito que muito bem combinava com aquele gênero literário. Por isso, a representação desse fenômeno, no espírito antigo grego, foi construída, de modo que, somente fosse possível como uma realidade intimamente relacionada com um destino inexorável. O amorpaixão era uma experiência que colocava o homem na condição de erro, portanto, era uma realidade sobre a qual não se tinha nenhum controle. A autonomia afetiva estava suplantada por um destino fatídico na expressão do próprio mundo grego a literatura, evidentemente, nunca abandonou esse modo de representar a paixão; é de se notar que é uma invenção que sempre se atualiza a concepção da paixão coroado com dimensão trágica. Eurípides, considerado o mais trágico dos trágicos, realiza em Hipólito, uma imagem desse eros como instância do trágico. Fedra, parece em vários momentos, encarnar esse fenômeno, como se o poeta ático tivesse organizado sua personagem em função de mimetizar esse conceito. Mas não se pode limitar a invenção de Eros na Literatura somente no seu sentido doloroso, é preciso reconhecer como o mesmo foi manipulado nas mãos de outra poeta. Jean Baptiste Racine aproveita do mesmo mito, antes utilizado por Eurípides, e apresenta a sua invenção dessa experiência. Agora o delito paixão vai se transfigurando em confissão . Ora, só se confessa porque subtende que há culpa, portanto culpa e confissão são duas realidades profundamente interrelacionadas. Por isso, para o classicista francês, a invenção do amoreros é deslocado para o plano da linguagem confissão . A Fedra raciniana é agora, somente ela, a culpada por inventar essa realidade os deuses foram sutilmente afastados. Assumindo uma nova perspectiva, Adélia Prado empreende o esforço estético de investir de sacralidade um objeto até então profano. O tratamento do amoreros nas mãos da poetisa vai se organizando à luz dessa orientação, que coloca paixão e Deus como experiência que se tocam. Nossos estudos vai procurar justamente compreender como esse objeto foi inventado por três autorespt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectErospt_BR
dc.subjectFedrapt_BR
dc.subjectAdélia Pradopt_BR
dc.titleA celebração de eros na literatura: delito, confissão e redençãopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Teoria da Literatura

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