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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6947
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Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.advisor | FARIAS, Sonia Lucia Ramalho de | pt_BR |
dc.contributor.author | PEREIRA, João Batista | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2014-06-12T18:27:29Z | |
dc.date.available | 2014-06-12T18:27:29Z | |
dc.date.issued | 2011-01-31 | pt_BR |
dc.identifier.citation | Batista Pereira, João; Lucia Ramalho de Farias, Sonia. As latitudes do trágico em Os Sertões. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6947 | |
dc.description.abstract | Condicionado pelos enquadramentos científicos e epistemológicos referenciados em Os sertões, a identificação da tragicidade que acompanha a obra consistiu no objetivo a ser alcançado na presente tese. Lastreada por uma topografia narrativa que assumiu a História como o critério definidor do seu estatuto, a emergência do trágico adotado exigiu a oposição da vontade e ação do homem à realidade como o foro no qual esse pathos se plasmou na modernidade. Sintomático das sendas trilhadas por Euclides da Cunha ao deliberar sobre as tensões político-sociais sedimentadas na formação do Brasil, o conflito foi assimilado como eixo irradiador de onde se definiram categorias passíveis de verificar sua presença textualmente. Concebendo a obra modelada dialeticamente, cuja figuração em A Terra correspondeu a uma tese, as reflexões que nela se sobressaem derivaram do Positivismo. Esta vertente filosófica abrigou um arcabouço teórico no qual o desvirtuamento da ordem natural pelo movimento dos seres e a similitude foram marcas que denunciaram o confronto entre a geografia do sertão e a linguagem que a descreveu. Timbrado por pressupostos distintos da normatividade imposta na recriação do espaço, em O Homem ficou retido narrativamente um perfil antitético, acepção que guardou crédito ao Evolucionismo Social. Ascendendo como tipologias que refletiram o conflito entre a razão científica e a experiência, os deslocamentos dos bandeirantes, jesuítas e de Antonio Conselheiro, aliados ao pensamento que o mobilizou pela negação, elevação e preservação, referendaram um discurso crítico pautado na pluralidade do ethos sertanejo. Explicitando ambigüidades no discurso decorrente das estruturas de poder derruídas pelas imagens de revolta e resistência dos canudenses, em A Luta ficou patenteado um trágico processo que encontrou na contradição um ponto de interseção de uma nação dividida pelo tempo. A representação conflituosa entre o presente, alicerçado na idealização da República, e o passado do país, refluindo sob o signo da barbárie, repercutiu na instável síntese alcançada pelo autor, insinuando ter sido aquela uma guerra cujos perdedores habitavam dois mundos: o Brasil do litoral, erigido pelo seu universo ideativo, e o sertão, reclamando pelo reconhecimento da História | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Trágico | pt_BR |
dc.subject | Os sertões | pt_BR |
dc.subject | Euclides da Cunha | pt_BR |
dc.subject | Contradição | pt_BR |
dc.title | As latitudes do trágico em Os Sertões | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Teoria da Literatura |
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Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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