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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBITOUN, Janpt_BR
dc.contributor.authorSILVA, Laudenor Pereira dapt_BR
dc.date.accessioned2014-06-12T18:08:39Z
dc.date.available2014-06-12T18:08:39Z
dc.date.issued2007pt_BR
dc.identifier.citationPereira da Silva, Laudenor; Bitoun, Jan. A disputa da argila pelos artesãos do Alto do Moura Caruaru. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6927
dc.description.abstractNa formação da crosta terrestre, vários minerais se agrupam e formam os diferentes tipos de rochas. A própria natureza se encarrega de desgastar as rochas que se encontram na superfície, elaborando as várias fisionomias do relevo. A drenagem fica separada em bacias hidrográficas. A bacia hidrográfica do rio Ipojuca, criada graças ao grande falhamento conhecido por Lineamento Pernambucano, sofreu muita ação do intemperismo, provocando a decomposição e a desagregação dos minerais das rochas. O material decomposto ou fragmentado sofreu deslocamento, transportado pelas águas superficiais. Esse material ficou depositado às margens dos rios e riachos. Importantes depósitos se acumularam às margens do rio Ipojuca, entre as cidades de Caruaru e São Caitano, no Agreste de Pernambuco. O depósito de material de granulometria mais fina (argila) se formou sobre o material mais grosseiro (areia). Esta argila, com características plásticas bem acentuadas, foi utilizada primeiramente para a elaboração de peças utilitárias como pratos, copos e panelas, e tijolos maciços, produtos voltados para o consumo familiar. Com o crescimento populacional de Caruaru, os produtos utilitários foram negociados na feira livre e a produção de tijolos e telhas intensificada para atender à crescente procura por materiais para construção. Aproveitando-se da mesma massa moldável com que a família fazia panelas, em 1915, o menino Vitalino Pereira dos Santos criou uma peça representando uma caçada a um gato do mato, cujo caçador estava acompanhado de cães e apontando a espingarda para o gato. Nascia, a partir daí, a arte figurativa em barro do Alto do Moura, consagrando Vitalino como um dos mais importantes artistas do Brasil e o Alto do Moura como o Maior Centro de Arte Figurativa das Américas . As jazidas de barro, usadas pelos artesãos de peças utilitárias e figurativas e pelos oleiros de tijolos e telhas comuns, a partir da década de 1940 começaram a ser vendidas a várias cerâmicas de tijolos vazados e telhas tipo inglesa, intensificando-se ainda mais a utilização dessa matéria-prima e proibindo, assim, o acesso aos artesãos. Com o esgotamento de várias jazidas e a proibição ao acesso a alguma área que contenha ainda um pouco do barro, os artesãos são obrigados a comprar a argila a particulares, cujas reservas a cada dia diminuem, tornando o futuro desses trabalhadores incertopt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectArgilapt_BR
dc.subjectCerâmicapt_BR
dc.subjectAlto do Mourapt_BR
dc.titleA disputa da argila pelos artesãos do Alto do Moura Caruarupt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Geografia

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