Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66428

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorREGO, Moacyr Jesus Barreto de Melo-
dc.contributor.authorMELO, Luciene Neves Vieira de-
dc.date.accessioned2025-10-08T16:36:29Z-
dc.date.available2025-10-08T16:36:29Z-
dc.date.issued2025-06-30-
dc.identifier.citationMELO, Luciene Neves Vieira. Possíveis fatores explicativos do tempo entre o diagnóstico e o tratamento na sobrevida das neoplasias malignas no Brasil. Tese (Doutorado em Gestão e Economia em Saúde) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66428-
dc.description.abstractO Congresso Nacional decretou a Lei No 12.732, de 22 de novembro de 2012, sobre o primeiro tratamento do paciente com neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início. O paciente com neoplasia maligna tem direito, segundo a Lei referida, de se submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta) dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico com laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único. Após a implantação desta Lei, que institui o tratamento mais precoce para os pacientes com diagnóstico de câncer, há de se esperar uma melhora na sobrevida de pacientes com câncer. Objetivo: Esse estudo tem por objetivo avaliar os possíveis fatores explicativos na sobrevida por câncer no Brasil, considerando a Lei Federal no 12.732, 2012. Método: Trata-se de uma pesquisa com utilização de dados secundários. A população de estudo foram os pacientes com diagnóstico de neoplasias malignas no Brasil no período de 2000 a 2019. Os dados foram coletados do banco público do IRHC populacional do Instituto Nacional do Câncer entre 2000 a 2019. As neoplasias malignas foram classificadas segundo a Classificação Internacional de Doença (CID) na 10a revisão. Resultados: Observamos que os pacientes do sexo feminino, mais velhos, brancos e com menor risco de recidiva têm maior sobrevida livre de doença. Não há diferença na sobrevida livre de doença antes e após 2012 (ano da implantação da Lei 12.732) Os pacientes com maior sobrevida global são mais velhos, brancos e com menor risco de recidiva. Há diferença estatisticamente maior na sobrevida global após 2012 (p=0,027). Com o modelo ajustado podemos estimar que para um indivíduo de raça branca, com baixo risco de recidiva, antes da Lei, com tempo zero entre o diagnóstico e o início do tratamento, as probabilidades de sobrevida livre da doença são estimadas em 83,1%, 78,2% e 72,2%, para idades respectivas de 20, 40 e 60 anos. Analisando o melhor cenário temos: mulheres da raça branca com baixo risco de recidiva tem 98,7% de chance de obter sobrevida global. Por outro lado, homens não brancos, com elevado risco de recidiva tem apenas 50% de chance de sobrevida global. Conclusão: Foi demonstrado uma tendência de estabilização ao longo do tempo da média de dias entre o diagnóstico e tratamento (média 38 dias) com o crescimento desse tempo quanto maior nível de estadiamento e na raça não branca. Uma chance de quase três vezes a menos do sexo feminino de não morrer do que o sexo masculino e a raça branca com uma chance em torno de duas vezes maior de sobrevida global. O paciente com um baixo risco de recidiva tem quatorze vezes mais chance de sobrevida global do que os de alto risco de recidiva. Assim concluímos que o tempo entre o diagnóstico e tratamento não tiveram tanta influência na sobrevida das neoplasias malignas quanto o risco de recidiva.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjectSobrevidapt_BR
dc.subjecttratamento precocept_BR
dc.subjectLei No 12.732pt_BR
dc.subjectneoplasia malignapt_BR
dc.titlePossíveis fatores explicativos do tempo entre o diagnóstico e o tratamento na sobrevida das neoplasias malignas no Brasilpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8935048775189080pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutorado profissionalpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7233767393471644pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saudept_BR
dc.description.abstractxThe National Congress enacted Law No. 12,732, of November 22, 2012, regarding the first treatment of patients with confirmed malignant neoplasms and establishes a deadline for its initiation. According to the Law, patients with malignant neoplasms have the right to undergo their first treatment within the Unified Health System (SUS) within 60 (sixty) days from the date the diagnosis is confirmed by a pathological report, or within a shorter period, depending on the therapeutic needs of the case, as recorded in a single medical record. Following the implementation of this law, which establishes earlier treatment for patients diagnosed with cancer, an improvement in cancer survival is expected. Objective: This study aims to evaluate possible explanatory factors in cancer survival in Brazil, considering Federal Law No. 12,732 of 2012. Method: This is a study using secondary data. The study population consisted of patients diagnosed with malignant neoplasms in Brazil between 2000 and 2019. Data were collected from the public population database of the IRHC of the National Cancer Institute between 2000 and 2019. Malignant neoplasms were classified according to the International Classification of Diseases (ICD) in the 10th revision. Results: We observed that female patients, older, white, and at lower risk of recurrence have longer disease-free survival. There is no difference in disease-free survival before and after 2012 (the year Law 12,732 was implemented). Patients with longer overall survival are older, white, and have a lower risk of recurrence. There is a statistically greater difference in overall survival after 2012 (p=0.027). With the adjusted model, we can estimate that for a white individual with a low risk of recurrence, before the Law was enacted, with zero time between diagnosis and the start of treatment, the probabilities of disease-free survival are estimated at 83.1%, 78.2%, and 72.2%, for ages 20, 40, and 60, respectively. Analyzing the best-case scenario, we have white women with a low risk of recurrence have a 98.7% chance of overall survival. On the other hand, non-white men with a high risk of recurrence have only a 50% chance of overall survival. Conclusion: A stabilization trend was observed over time in the average number of days between diagnosis and treatment (average 38 days), with this time increasing with higher stage and non-white race. Females were almost three times less likely to survive than males, and whites had about twice the chance of overall survival. Patients with a low risk of recurrence had a fourteen times greater chance of overall survival than those with a high risk of recurrence. Thus, we conclude that the time between diagnosis and treatment did not influence survival rates in malignant neoplasms as much as the risk of recurrence.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Gestão e Economia da Saúde

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Luciene Neves Vieira de Melo.pdf1,03 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons